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Mostrando postagens de setembro 21, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Aves estão em declínio no mundo. Situação do Brasil é grave

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Uma em cada oito espécies de aves corre risco de extinção e o Brasil é o quarto país do mundo em número de espécies ameaçadas. As atividades humanas são as maiores responsáveis pela situação, um forte sinal de deterioração do meio ambiente global, como aponta o relatório “O estado dos pássaros do mundo”, divulgado ontem pela BirdLife International. O estudo destaca a situação emergencial do Cerrado brasileiro e ressalta a ameaça representada pelo cultivo de soja para a perda de biodiversidade. A reportagem é do jornal O Globo, 23-09-2008. Especialista em conservação da Sociedade Espanhola de Ornitologia, Ana Iñigo, explicou, ao “El País”, que os pássaros mais ameaçados do mundo são os que vivem em ecossistemas agrícolas. O estudo, que avaliou mais de dez mil pontos de concentração de aves, diz que 87% de todas as espécies sofrem algum grau de ameaça em função do avanço das fronteiras agrícolas e das novas tecnologias utilizadas. O Cerrado, como frisa o relatório, ocupa 21% d

Cota não levou mais negros à universidade

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No ano passado, taxa de freqüência entre brancos de 18 a 25 anos foi de 19,4%, ante 6,8% entre pretos e pardos, segundo o IBGE. Dados mostram que estudantes pretos e pardos ainda não alcançaram a taxa de freqüência que brancos tinham em 1997 Da Folha de S. Paulo A política de cotas, implementada em mais de 60 universidades públicas do país, ainda não resultou em redução da desigualdade na participação de brancos, pretos e pardos no ensino superior, revela a Síntese de Indicadores Sociais. No ano passado, a taxa de freqüência (proporção de pessoas que dizem estar indo à universidade) para alunos de 18 a 25 anos na população branca era de 19,4%. Entre a população preta e parda (nomenclatura usada pelo IBGE, que usa como critério a cor por autodeclaração), a taxa era de 6,8%. Os dados mostram que, na faixa de 18 a 25 anos, os estudantes pretos e pardos ainda não alcançaram a taxa de freqüência que brancos tinham em 1997. Na faixa de 21 anos, por exemplo, a freqüência de alu

Cresce total de crianças que trabalham em casa

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  Da Folha de S. Paulo O percentual de crianças entre dez e 15 anos que fazem trabalho doméstico foi o que mais cresceu nos últimos dez anos, de acordo com a Síntese de Indicadores Sociais, do IBGE. O estudo mostra que 5,4% das crianças nessa faixa etária que trabalhavam estavam ocupadas no próprio domicílio em 1997, contra 8% no ano passado. O trabalho de crianças fora de casa -em outro domicílio ou em área ou via pública- também teve aumento. O percentual de crianças que prestava trabalhos domésticos para outra pessoa passou de 8%, em 1997, para 9,1%, em 2007. Já a proporção de crianças que trabalhavam em área ou via pública subiu de 5% para 5,7%, entre 1997 e 2007. Em compensação, houve queda na ocupação em fazendas, sítios e granjas -a participação teve queda de 43,4% para 36,5%. Também caiu a proporção das crianças ocupadas em lojas, oficinas e fábricas (de 26,9% a 24,5%). Apesar do aumento na proporção de crianças ocupadas em alguns locais, houve redução do trabalho

A pós-modernidade não trouxe a esbórnia sexual

  Os dados revelados pelos Indicadores Sociais 2007, do IBGE, "indicam uma mudança no comportamento já detectado por outros indicadores - de menor convicção, para alguns, que os números ora estampados. Eles refletem ao menos três fatores: a melhoria da renda da população, também largamente comentada nesta semana, por outros índices; a persistência da importância do vínculo da vida a dois, legitimado ou não; e o retardo da idade de ter filho, se comparado com os hábitos de 20, 30 anos atrás", analisa Jorge Forbes , psicanalista e psiquiatra, presidente do Instituto da Psicanálise Lacaniana-IPLA e diretor da Clínica de Psicanálise do Centro de Estudos do Genoma Humano da USP, em artigo publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo, 25-09-2008. Eis o artigo. Os Indicadores Sociais 2007, do IBGE, agora anunciados, mostram que há no País quase 2 milhões de casais com duplo rendimento e nenhum filho. É um fenômeno dos países desenvolvidos: casais nos quais os dois cônjuges têm

Dobra número de casais ricos sem filhos, os 'dinks

  Em dez anos, as famílias brasileiras mudaram de cara. E a lista de arranjos vai crescendo. Nessa tendência, os casais sem filhos em que ambos trabalham começam a ganhar espaço na estrutura familiar brasileira. A reportagem é de Cássia Almeida e publicada pelo jornal O Globo, 25-09-2008. Em 1997, eles eram 997 mil. Em 2007, esse número pulou para 1,94 milhão, ou seja, praticamente dobrou, como mostrou a Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo IBGE. Chamados de dinks, que significa em inglês double income and no kids , ou seja, dupla renda e nenhuma criança, esses casais despontaram nos Estados Unidos no começo dos anos 90. Por opção, privilegiam a carreira e o lazer. Por isso, são um fenômeno da classe média. Essas famílias no Brasil têm renda domiciliar per capita de 3,4 salários mínimos, R$ 1.292 em setembro do ano passado, quando os pesquisados foram atrás dos dados. O dobro dos R$ 642,70 da média das famílias. — Está crescendo esse tipo de arranjo, típica de

Máquinas com rosto

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  Artigo de Javier Sampedro Os homens estão ensinando os robôs a pensar. Como? Com a lógica difusa . A opinião é de Javier Sampedro , em artigo ´publicado no jornal espanhol El País , 21-09-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto . A lógica diz que Sócrates era mortal (já que Sócrates era humano, e todos os humanos são mortais), mas não se era alto ou baixo, nem se cobrava um salário digno ou se era abonado. Ser “alto” é um conceito difuso e ensinar isso a uma máquina requer um novo tipo de “lógica difusa”. O problema é importante, porque a maioria das situações da vida real são difusas. Faz calor ou “está bom”? Quando pisar ou soltar o freio? O paciente tem gastrite? Há crise ou desaceleração? “A lógica aristotélica clássica mostrou-se eficaz em ciências duras como a matemática ou a física”, diz o cientista da computação Jorge Elorza , da Universidade de Navarra . “Mas revela-se insuficiente quando os predicados contêm imprecisão, incerteza ou ambigüidade, que é como

Justiça extingue ação contra militar acusado de tortura

Família de jornalista morto durante a ditadura ainda pode recorrer da decisão Ação solicitava que Carlos Alberto Brilhante Ustra fosse declarado culpado pela morte de Luiz Eduardo da Rocha Merlino em 1971 por Lilian Christofoletti, da Folha A 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo votou ontem pela extinção do processo movido pela família do jornalista Luiz Eduardo da Rocha Merlino, morto durante o regime militar (1964-1985), contra o coronel reformado do Exército Carlos Alberto Brilhante Ustra. Ainda cabe recurso ao Superior Tribunal de Justiça. Na ação, iniciada em abril, a cientista social Angela Mendes de Almeida, que foi mulher de Merlino, e a irmã do jornalista, Regina Merlino de Almeida, pedem que o militar seja declarado culpado pela morte do jornalista aos 23 anos, em julho de 1971, no interior do DOI (Destacamento de Operações de Informações), unidade do Exército comandada por Ustra. A ação é declaratória, ou seja, não prevê

Opus Dei perde poder no Vaticano

  Nos últimos anos, a eleição de Bento XVI e a publicação do livro Código Da Vinci de Dan Brown , parecem ter causado um prejuízo à Opus Dei . A reportagem é do jornal espanhol El Economista , 23-09-2008. Se com o livro de Dan Brown tiveram que afrontar sua primeira “crise” séria de imagem, a chegada de Bento XVI lhes poder ter causado um problema ainda maior: o de terem perdido poder de influência no Vaticano, segundo constata a imprensa britânica. Nesse contexto é que o jornal britânico The Guardian descreve o intento de modernização do Opus Dei onde se destaca a criação de um campus bio-médico em Roma onde também se darão aulas universitárias que podem ser entendidas como uma busca de dissipar mitos e medos sobre a organização. O novo centro contará com 28 laboratórios, 18 salões de atos, um heliporto e cerca de 200 camas. O centro prevê o emprego de 300 pesquisadores que estudarão novas técnicas de medicina, mas sempre respeitando os rigorosos preceitos católicos. As

'Antes o íntimo era secreto, agora se torna público na Internet'

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  O privado fez-se espetáculo, abrindo-se às câmeras a cotidianeidade banal e também aquela que antes se resguardava com pudor. Blogs e fotologs acentuam essa tendência. Mostrar-se seja como for é a divisa que predomina em nossa época. E isso faz com que se transtorne a relação público/privado. Paula Sibilia , autora dos livros “O Homem Pós-Orgânico. Corpo, subjetividade e tecnologias digitais” (Relume-Dumará, 2002) e “La intimidad como espectáculo” [A intimidade como espetáculo] (FCE, 2008), é uma atenta estudiosa das metamorfoses da cultura contemporânea. Segue a entrevista com Claudio Martyniuk, do jornal argentino Clarín, 21-09-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto. A intimidade está em crise? Há uma crise da intimidade, que, como pertencente ao âmbito privado, já não se opõe ao âmbito público, porque passa a se exibir. No século XVIII, privilegiou-se o espaço público . Foi o século do homem público. E a privacidade, nesse contexto em que começa a se configurar a divi

Em 1995, indústrias usaram entidade para atacar restrição ao fumo

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por Mario Cesar Carvalho, da reportagel local da Folha A Philip Morris e a Souza Cruz usaram uma associação de bares e restaurantes para atacar decreto que bania o fumo de bares e restaurantes da cidade de São Paulo em 1995. A ação está descrita em um conjunto de textos das empresas, achados pela psicóloga Sabrina Presman em arquivos mantidos pela Universidade da Califórnia em San Francisco. Em janeiro daquele ano, o então prefeito Paulo Maluf baixou um decreto que proibia o fumo em bares e restaurantes. Os fabricantes de cigarro temiam que a medida fosse imitada por outras cidades e torpedearam a decisão. "Tanto a Philip Morris quanto a BAT (Souza Cruz) não podem aparecer aos olhos da opinião pública para contestar a campanha (...) veiculada pela prefeitura", diz um documento intitulado "Estratégia". O texto foi achado com uma ata de reunião da Philip Morris brasileira, de maio de 1995, na qual a empresa decide patrocinar um programa chamado "Conv

11,5 milhões de brasileiros passam fome

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  Em entrevista concedida por e-mail para a IHU On-Line, Francisco Menezes, diretor doInstituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase), afirma: “O mundo se depara, nesse momento, com um enorme desafio. O sistema de produção e consumo alimentar é insustentável econômica, social e ambientalmente”. Para ele, “a raiz do problema está no fato do alimento ter se transformado em mera mercadoria”. No entanto,Francisco sugere uma solução. “Mudar esse quadro somente será possível com o convencimento de governos e sociedades que alimento é um direito de todos.” Francisco Menezes é também membro do Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), do qual já foi presidente, e fundador e coordenador do Fórum Brasileiro de Segurança Alimentar e Nutricional(FBSAN). Confira a entrevista. IHU On-Line - Como entender que a desnutrição calórico-protéica do brasileiro reduz-se ao mesmo tempo em que se acentua o crescimento da obesidade em todas as categorias de renda?

O pesadelo do assédio moral

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    por Martha Mendona e Maria Neves, da Época, com a colaboração de Isabel Clemente As mãos da bancária carioca Viviane Barros, de 38 anos, ainda tremem quando ela fala sobre o assunto. Levanta a voz revivendo diálogos passados, alternando fúria e tristeza ao contar sobre os dois – longos – anos em que sofreu humilhações diárias no trabalho. O que começou com pressão por metas de vendas terminou em insultos e ironias que atropelaram sua auto-estima. Funcionária de um grande banco desde os 18 anos, Viviane foi escriturária, caixa e fazia trabalhos de gerência quando, em 2005, uma nova chefe assumiu sua agência. A partir daí, ela conta, sua vida virou um inferno. Era alvo de broncas e xingamentos, inclusive diante do público. Certa vez, foi acusada de desaparecer com algumas cédulas. O caso não foi levado adiante, mas causou-lhe vergonha e revolta. “Depois de 20 anos dedicados ao banco, não merecia isso”, diz. A chefe foi além. Viviane foi colocada em funções abaixo de sua qualif