A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

População indígena dobrou em nove anos, constata IBGE

da Agência Brasil

A população indígena brasileira deu um salto nos últimos anos e mais que duplicou entre 1991 e 2000. Com uma taxa de crescimento de 10,8% ao ano, os índios passaram de 294 mil para 734 mil, representando 0,4% dos brasileiros, segundo pesquisa divulgada hoje (2) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Além de melhorias na área de saúde, resistência a infecções e o engajamento em instituições de defesa dos próprios direitos, o estudo aponta que a explosão do contingente está relacionada à mudanças no critério de autoidentificação dos censos. Nos levantamentos mais antigos, a auto-atribuição era aleatória.

“Isso pode ser explicado não só pelo aspecto demográfico, mas também pela mudança na autoidentificação de um contingente de pessoas que nos censos anteriores provavelmente se declaravam como pardos”, afirma o texto do documento.

De acordo com o documento, a maior parte da população indígena do país está no Norte, embora tenha caído quase pela metade nos anos pesquisados. Atualmente, vivem na região cerca de 29,1% do total. Em 1991, eram 42,4%.

Em um movimento contrário, cresceu o contingente indígena do Sudeste, onde subiu de 30,5 mil para 156 mil os indivíduos que se identificam como índios. No Nordeste, o contingente também aumentou, passando de 55 mil para 166 mil.

Segundo o levantamento do IBGE, a escolarização indígena, embora ainda muito baixa, também avançou nos anos pesquisados. Entre os dois censos, a média de estudo entre os indivíduos com mais de 10 anos de idade passou de 2 para 3,9 anos. (Isabela Vieira)

> Fotos de índios no Acre chamam a atenção para tribos na Amazônia e têm repercussão internacional. (maio de 2008)

Comentários