Ingrid Betancourt fala do cativeiro e da difícil adaptação à nova vida

Por seis anos, os rebeldes das FARC (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) mantiveram a política franco-colombiana Ingrid Betancourt (foto) refém na floresta. Em uma entrevista para a “Spiegel” após a publicação de seu livro de memórias, ela discute seus anos no cativeiro, seus sentimentos de culpa e o processo terapêutico de escrever seu livro.
Spiegel: Sra. Betancourt, nós gostaríamos de começar com uma pergunta banal: como a senhora está?
Betancourt: Melhor do que há dois anos, há um ano ou há seis meses. Às vezes me sinto frágil, às vezes emotiva demais, mas estou colocando tudo o que posso de lado para ser uma pessoa feliz.
A felicidade é hoje algo diferente do que era antes de seu cativeiro?
Sim, antes de ter sido sequestrada, eu acho que a felicidade estava relacionada ao sucesso. Atualmente a felicidade está relacionada para mim ao descanso, paz, serenidade.
A senhora era uma mulher muito ambiciosa, resoluta. Não seria impossível perder sua impaciência?
Seis anos e meio é u…
Spiegel: Sra. Betancourt, nós gostaríamos de começar com uma pergunta banal: como a senhora está?
Betancourt: Melhor do que há dois anos, há um ano ou há seis meses. Às vezes me sinto frágil, às vezes emotiva demais, mas estou colocando tudo o que posso de lado para ser uma pessoa feliz.
A felicidade é hoje algo diferente do que era antes de seu cativeiro?
Sim, antes de ter sido sequestrada, eu acho que a felicidade estava relacionada ao sucesso. Atualmente a felicidade está relacionada para mim ao descanso, paz, serenidade.
A senhora era uma mulher muito ambiciosa, resoluta. Não seria impossível perder sua impaciência?
Seis anos e meio é u…