do
El País
"Um regime censor”. Com este aviso, Wikileaks anuncia uma série de alternativas para que os internautas da Tailândia possam acessar o seu conteúdo depois que o governo daquele país bloqueou o acesso à sua página. Wikileaks, especializado em publicações de documentos confidenciais, anunciou através do Twitter, a abertura de um novo sítioThaileaks que oferece a mesma informação sobre aquele país.
“Por razões desconhecidas”, explicam, “o governo tailandês bloqueou o acesso à Wikileaks, não aceitam que os internautas e os webcidadãos da Tailândia participem do movimento de liberdade na rede. Isso não é aceitável em nenhum lugar do mundo”.
Wikileaks oferece possibilidades de download dos conteúdos e adverte que continuará fazendo em cada país onde se bloqueie a infra-estrutura essencial da internet e avisa que o intrincado sistema de túneis da internet permite sempre “cavar uma trincheira”.
A página, que explica os sistemas de acesso às informações censuradas, afirmam que elas não significam nenhuma falta de respeito ao Estado ou a família real tailandesa. “Trata-se de fazer uma declaração pela liberdade de informação”, conclui.
Um dos links remete para um vídeo que é apresentado como uma festa privada do príncipe herdeiro. As autoridades locais bloquearam nos últimos anos dezenas de milhares de páginas na internet acusados de insultos à coroa. You Tube foi uma das vítimas da censura.
Na mesma semana do bloqueio, o Partido Pirata ofereceu abrigo em seus servidores para Wikileaks, o que permite ao sítio proteger-se nas leis da Suécia. No caso do Partido Pirata aceder ao parlamento nas próximas eleições daquele país, esses servidores se tornariam invioláveis.
Wikileaks está envolvido em uma polêmica após a publicação de milhares de documentos confidenciais estadunidenses sobre o conflito no Afeganistão. O Pentágono já declarou que Wikileaks tem as mãos manchadas de sangue por ameaçar a segurança de suas tropas e cidadãos daquele país. Julian Assange, fundador do sítio, se manifestou dizendo que sua função é dar “boa informação sem interesses empresariais, nem políticos”. (Tradução do Cepat.)
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'Wikileaks é uma resposta à fragilidade do jornalismo.' (julho de 2010)
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