Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Mulher do futuro será menor, mais gordinha e mais fértil, diz estudo

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da New Scientist, publicado na Folha

As mulheres do futuro serão levemente mais baixas e rechonchudas, terão corações saudáveis e um tempo reprodutivo mais extenso. Estas mudanças são previstas a partir de extensas provas para documentar que o processo evolutivo ainda atua sobre os humanos.

Os avanços médicos significam que muitas pessoas cuja morte ocorreria durante a juventude agora vivem até a terceira idade. Isso leva a uma crença de que a seleção natural não afeta seres humanos e que estes, portanto, pararam de evoluir.

"Isso é simplesmente falso", disse Stephen Stearns, biólogo evolucionista da Universidade de Yale. Ele afirma que, embora as diferenças na sobrevivência já não possam mais selecionar aqueles com maior aptidão e seus genes, as diferenças na reprodução ainda podem. A questão é se mulheres que têm mais crianças possuem esses traços distintivos, que elas repassariam aos seus descendentes.

Para desvendar a questão, Stearns e seus colegas trabalharam com dados do Framingham Heart Study, que trazia o histórico médico de mais de 14 mil residentes da cidade de Framingham, Massachusetts, desde 1948 --que englobam três gerações em algumas famílias.

Passando adiante

A equipe estudou 2.238 mulheres que haviam passado da menopausa, e então cruzaram os dados com as respectivas vidas reprodutivas. Para este grupo, a equipe de Stearns testou a altura, peso, pressão arterial, colesterol e outras características correlacionadas com o número de crianças a que elas deram a luz. Eles controlaram alterações devido a fatores sociais e culturais, para calcular o quão forte é a seleção natural para moldar estas características fisiológicas.

E é muito, segundo se confirmou. Mulheres pequenas e mais gordas tendiam a ter mais crianças, em média, mais altos e mais magros. Mulheres cujos colesterol e pressão eram baixos também tinham mais filhos, e --não surpreendentemente-- tiveram seu primeiro na juventude e entraram na menopausa mais tarde. A surpresa foi que estas características foram passadas para suas filhas que, por sua vez, também tiveram mais crianças.

Caso a tendência persista por dez gerações, calcula Stearns, a mulher média em 2409 será 2 cm mais baixa e 1 kg mais pesada do que ela é atualmente. Ela dará à luz o seu primeiro filho cinco meses mais cedo e entrará na menopausa dez meses mais tarde, em relação à média atual.

Decodificação de cultura

É difícil dizer o que direciona para estas características, e discernir se elas estão sendo disseminadas por genes de mulheres, mas, pelo fato de Stearns controlar muitos dos fatores sociais e culturais, é provável que isso tenha resultado em um documento genético, em vez de um trabalho acerca de evolução cultural.

Não é o primeiro estudo concluindo que a seleção natural está "operando" nos humanos atualmente; a diferença é que muitos dos trabalhos anteriores foram concluídos de diferenças geográficas nas frequências de genes, e não de avaliações diretas do sucesso reprodutivo. Isso deixa o estudo de Stearn como, talvez, a mais detalhada medição da evolução humana atual.

"É interessante que o quadro biológico subjacente ainda é detectado sob a cultura", diz ele. Análises a longo prazo de outros conjunto de dados médicos pode jogar mais luzes sobre a interação entre genética e cultura.

> Homens ficam mais abalados pela crise do que as mulheres. (março de 2009)

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