A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Homens ficam mais abalados pela crise do que as mulheres

Da Reuters

Pintura de Gogh LONDRES - A recessão que atinge economias em todo o mundo vai afetar os homens mais fortemente que as mulheres, na medida em que a insegurança no emprego ameaça o senso inato de masculinidade, prejudicando a saúde mental, disseram pesquisadores britânicos este mês.

Um estudo da Universidade Cambridge mostrou que, apesar de mais mulheres que homens estarem perdendo seus trabalhos na Grã- Bretanha devido ao arrocho do crédito, os homens que acham que podem ser despedidos tendem a ficar mais estressados e deprimidos que as mulheres na mesma situação.

À medida que a recessão se arrasta, os efeitos da insegurança no trabalho serão piores para a saúde dos homens que para o das mulheres, constatou o estudo.

"Há em parte a ideia machista de o homem ser o ganha-pão da casa", disse o Dr. Brendan Burchell, do departamento de sociologia da Universidade de Cambridge, que compilou o estudo.

"Diferentemente das mulheres, os homens têm poucas maneiras positivas, excetuando o trabalho, de definir-se entre o período em que completam seus estudos e quando se aposentam."

Burchell disse que, apesar de várias décadas de oportunidades iguais de trabalho para homens e mulheres, os homens ainda conservam a ideia tradicional de que uma ameaça a seu emprego representa uma ameaça a sua masculinidade.

O estudo citou uma pesquisa Populus divulgada neste ano que mostrou que as mulheres se dizem mais preocupadas que os homens com a possibilidade de perder seus empregos.
Mas o estudo de Cambridge constatou que, embora os homens possam ostentar uma fachada mais corajosa, a insegurança no trabalho provoca mais sintomas de ansiedade e depressão entre eles que entre as mulheres.

Analisando dados de 300 funcionários britânicos atuais, além de uma pesquisa feita com milhares de pessoas pelo Conselho de Pesquisas Econômicas e Sociais, mapeando os efeitos das transformações econômicas e sociais desde 1991, o estudo constatou que, quando homens desempregados passam a trabalhar em empregos inseguros, não apresentam melhora em sua saúde psicológica.

Para mulheres desempregadas, mesmo um emprego inseguro já ajuda a restaurar sua saúde psicológica.

Burchell disse que o declínio de longo prazo no bem-estar mental pode ser pior para pessoas ameaçadas de perder seus empregos que para aquelas que são demitidas de fato.

"Como a maioria das previsões dá conta de que a recessão será longa, com período de recuperação lento, muitas pessoas -- especialmente homens -- podem estar ingressando num período de infelicidade prolongada e crescente."

> 22% dos paulistanos afirmam ter sintomas de depressão. (outubro de 2008)

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