A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Fumar na adolescência pode causar depressão na vida adulta, diz estudo

Da BBC Brasil:

Fumar na adolescência pode levar à depressão na vida adulta, sugere um estudo americano publicado na edição desta semana da revista científica Neuropsychopharmacology.

Os pesquisadores da Universidade Florida State injetaram ratos adolescentes por 15 dias com doses diárias de nicotina ou uma substância de água com sal.

Depois desse período, os cientistas submeteram os ratos a diversos experimentos para testar as reações dos animais a situações estressantes, assim como a resposta à oferta de recompensas.

Os resultados indicam que os ratos que receberam nicotina passaram a apresentar sintomas associados à depressão, como ansiedade, repetição dos hábitos de limpeza e uma diminuição no consumo de recompensas como doces.

Além disso, os animais ainda demonstraram imobilidade em situações estressantes.

"O estudo é interessante porque é o primeiro a mostrar que a exposição à nicotina na vida adolescente pode ter conseqüências neurobiológicas a longo-prazo", disse Carlos Bolanos, que coordenou o estudo.
 
Segundo os pesquisadores, os resultados observados nos roedores sugerem que o mesmo pode acontecer com humanos.

Para testar o efeito da exposição a nicotina na vida adulta, os pesquisadores injetaram a mesma quantidade da substância em um grupo de roedores adultos.

Depois de realizar os mesmos testes, os pesquisadores não observaram sintomas de depressão nos ratos adultos.

Segundo Bolanos, ainda não se sabe ao certo como a nicotina trabalha no cérebro e no sistema nervoso para induzir esses resultados.

No entanto, ele afirma que a exposição tem efeitos tóxicos em diversas regiões do cérebro e do sistema neurotransmissor em períodos distintos do crescimento.

Os cientistas esperam poder realizar outros estudos sobre como esse processo pode ocorrer no sistema nervoso.

"A mensagem aos adolescentes é para que não fumem e nem experimentem", disse Bolanos.
 
"Se fumarem, eles precisam estar cientes dos potenciais efeitos a longo prazo que o cigarro pode trazer para o corpo", afirmou o pesquisador.

Mais sobre cigarro.

Comentários