A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Mundo já tem 200 mi de imigrantes, diz relatório

Da BBC Brasil:

O número de imigrantes em todo o mundo já supera os 200 milhões, segundo relatório publicado nesta terça-feira pela Organização Internacional para a Imigração (OIM).

"Em 2005, existiam 191 milhões de imigrantes, quase duas vezes e meia o número de 1965", afirmou o documento intitulado World Migration Report 2008.

"O número atual de imigrantes deve hoje ser superior a 200 milhões. Mais chamativa, porém, é a muito maior diferença de origens e distribuição desses imigrantes."

O relatório afirma que "após a 2ª Guerra Mundial, apenas alguns países passaram a receber regularmente imigrantes, especialmente europeus".

"Hoje, os padrões de movimento são tais que a maior parte dos países é simultaneamente de origem, trânsito e destino (de imigrantes)."

"A crise econômica mundial não deve levar a um número maior ou menor de imigrantes", afirmou à BBC Brasil Jemini Pandya, porta-voz da OIM.

"Os fatores que estimularam os movimentos migratórios nas últimas décadas, como uma maior globalização, facilidade de transporte e acesso a informação não devem desaparecer."

"Os motivos que levam as pessoas a mudar de país também não desapareceram. O que pode existir é um endurecimento nas leis dos países de destino, o que geraria uma quantidade maior de imigrantes ilegais."

"Sugerimos que os países, em vez de estimular a imigração ilegal aumentando as restrições, se preparem melhor para receber os imigrantes, para beneficiar o crescimento de suas economias", disse Pandya.

E concluiu: "Esses países, especialmente os europeus, devem analisar como estará sua força de trabalho no futuro, quais os setores que devem estar mais deficientes e se preparar para acolher o número necessário de pessoas."

Brasil e Argentina, países que historicamente costumavam atrair imigrantes, passaram a fornecer migrantes nas últimas décadas, geralmente para os Estados Unidos e a Europa.

A Argentina é o país sul-americano com o maior número de imigrantes, cerca de 1,5 milhão, seguido da Venezuela (um milhão) e do Brasil (641 mil), diz o relatório.

Quando a Argentina atravessou a crise econômica de 2002, cerca de 300 mil imigrantes deixaram o país.

> Brasileiros se tornam o maior grupo estrangeiro em Portugal. (julho de 2008)

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