A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Expectativa de vida do brasileiro já é de mais de 72 anos

do Consultor Jurídico:

“Cinco anos, seis meses e 26 dias. Esse foi o aumento da expectativa de vida do brasileiro nos últimos 16 anos, de acordo com a última pesquisa do IBGE. O salto foi de 67 anos em 1991, para 72,57 em 2007. Outro aspecto positivo foi o declínio da mortalidade infantil: 45,9 por mil em 1991, para 24,32 por mil em 2007. Mas o que preocupa, ainda, é a diferença de vida entre homens e mulheres.

O IBGE divulgou nesta segunda-feira (1/12) as Tábuas Completas de Mortalidade — 2007. O Instituto faz essa pesquisa anualmente desde 1999 em cumprimento ao artigo 2º do Decreto Presidencial 3.266 de 29/11/1999. Os dados são utilizados pelo Ministério da Previdência Social no cálculo do fator previdenciário das aposentadorias das pessoas regidas pelo Regime Geral da Previdência Social.

Entre os anos de 1991 e 2007, a expectativa de vida dos homens subiu de 63,20 anos para 68,82 anos. A das mulheres foi de 70,90 para 76,44. A diferença da expectativa de vida entre o sexo masculino e o feminino diminuiu pouco. A diferença era de 7,70 em 1991 e foi para 7,62 em 2007. Uma mulher nascida no Rio Grande do Sul, em 1991, tinha expectativa de viver 18,98 anos a mais que um homem nascido em Alagoas. Em 2007, a diferença que separa uma mulher do Distrito Federal e a de um homem de Alagoas é de 16,32 anos.

A diferença na expectativa de vida entre homens e mulheres continua grande e a sobremortalidade do homem aumentou. Em 1991 era de 3,34 e foi para 4,20 em 2007. Isso significa que, entre as idades de 20 e 24 anos, a chance de um homem morrer é quatro vezes maior que de uma mulher. A pesquisa aponta a violência social como uma das justificativas para essa diferença. Segundo os pesquisadores do IBGE “se as mortes por causas externas, particularmente as mortes violentas, não tivessem adquirido tamanha dimensão, a esperança de vida ao nascer de um brasileiro poderia ser superior em dois ou três anos”.

Já a taxa de mortalidade infantil (mortos com menos de 1 ano de idade por mil nascidos vivos) caiu de 45,19 em 1991, para 24,32 em 2007. Os números representam uma diminuição acima de 46% em 16 anos. O Brasil tem como meta para 2015 uma taxa próxima de 15. Os pesquisadores do IBGE indicam que se continuar avançando desta maneira, chegará a 18,20 em 2015. Adiantaram também que em 2010 o Censo Demográfico oferecerá subsídios mais precisos, o que possibilitará uma melhor avaliação, ajudando o país a atingir a meta contida nos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.” (Rodrigo Alves)

> Fecundidade continua em queda e população fica mais velha. (outubro de 2008)

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