Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

Imagem
A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Na Argentina, há cada vez menos católicos e a grande maioria não vai à missa

Em consonância com uma impressão generalizada na sociedade, a porcentagem de católicos na Argentina diminuiu no último meio século, ainda que talvez não de uma maneira tão pronunciada como alguns pensam.

A reportagem é do jornal Clarín, 27-08-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas, por sua vez, a grande maioria dos fiéis não vão freqüentemente à missa e preferem um vínculo direto com suas crenças. De acordo com as conclusões de uma pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), da Argentina, e quatro universidades nacionais, a porcentagem de católicos caiu 14% nos últimos 48 anos, ao passar de 90,48%, em 1960 – dado do último censo nacional, que perguntou sobre a filiação religiosa –, para 76,5% no começo deste ano.

O estudo também confirma o escasso vínculo dos crentes, em geral, com suas organizações religiosas e, em particular, dos católicos com a Igreja. Cerca de 61,1% disseram relacionar-se com Deus “por sua conta”. Somente 23,1% manifestaram fazê-lo através de sua instituição eclesial (desses, quase a metade se declaram evangélicos, o que evidencia que são mais institucionais que os católicos), e apenas 4,2%, através de grupos ou comunidades. Essa realidade fica confirmada ao se perguntar sobre a assistência ao culto: somente 23,8% o faz muito freqüentemente (deles, 60,8% são evangélicos, ou seja, vão mais ao templo); 49,1%, pouco, e 28,8%, nunca.

A pesquisa foi apresentada na secretaria de Culto da Nação por seu titular, Guillermo Oliveri, que destacou “o rigor científico e a boa fé” com que a pesquisa foi feita, esclarecendo que não se pode equipará-la com um censo. O trabalho foi apresentado por seu diretor, o sociólogo Fortunato Mallimaci, e pelo coordenador, Juan Cruz Esquivel, ambos especialistas em religião. Também participaram peritos das universidades nacionais de Buenos Aires, Rosario, Cuyo e Santiago del Estero, que participaram da investigação. A Argentina é o único país da América cujos censos não perguntam sobre religião.

A sondagem põe de manifesto, além disso, a religiosidade dos argentinos. Cerca de 91,1% dizem crer em Deus; 4%, que às vezes ou que duvidam, e 4,9%, que não. E 45% dizem que acodem a ele “em momentos de sofrimento”. Paralelamente, 91,8% crêem em Jesus Cristo, ou seja, ainda que seja difícil decodificar esse dado, todos os que dizem que crêem, crêem em Jesus Cristo; 84% no Espírito Santo, e 80% na Virgem Maria. Tudo isso confirma a forte marca cristã. Além disso, 95,3% dizem estar batizados em seu culto, número que desce a 73,1% no caso do casamento. Cerca de 23,3% dizem que, se formarem um vínculo conjugal, não pensam em passar pelo templo.

A oração em casa é a maneira mais comum de se assumir a religião: 73,8% dizem que o fazem, enquanto que 42,8% leram a Bíblia no último ano, particularmente os evangélicos; 31% recorreram a um santuário, e 9% foram missionar. Mas, além disso, 31,5% dizem que alguma vez consultaram um curandeiro. Enquanto que 70,8% consideram que seus filhos devem escolher sua própria religião e 26% que devem ter a mesma religião dos pais.

Do estudo surge, por outra parte, que a metade dos argentinos considera que o Estado deve financiar todas as confissões religiosas ou nenhuma. Enquanto 59,9% rechaçam que o Estado financie só a católica, 19% estão um pouco de acordo e 15,4% muito de acordo. Por outro lado, 75% opinam que o Estado deve colaborar com o trabalho social das confissões, 53,6% na manutenção de templos, e somente 26% que deve pagar o salário de bispos e pastores.

Por sua vez, 55% consideram que deve haver uma disciplina de religião nas escolas, 27% que não e 14% crêem que se deve ensinar religião católica. Além disso, 69% estão de acordo a que o Estado ajude as escolas religiosas que atendem populações pobres.

Crentes a favor do aborto, dos anticoncepcionais e da educação sexual

A pesquisa sobre religião expõe dados que acenderão a luz vermelha na Igreja católica. Talvez o mais destacado seja que 63,9% dos consultados consideram que o aborto “deve ser permitido somente em algumas circunstâncias”. Ainda que não se diga, se infere que entre essas circunstâncias deve se contar, por exemplo, quando a gravidez é produto de um estupro. Desses 63,9%, os católicos são 68,6%. Por sua vez, 16,9% opinam que o aborto deve ser proibido em todos os casos, e 14,1% consideram que têm direito a praticá-lo sempre que assim o decida. A aceitação aumenta na Capital Federal e nos grandes centros urbanos.

A educação sexual nas escolas alcança um enorme consenso: chega a 92,4% (destes, 93,3% são católicos). Somente 6,2% estão em desacordo. Também há um amplo acordo a respeito de se “o Governo deveria promover o uso de preservativos para a prevenção da AIDS: 88,9% dizem que sim. E 86,9% afirmam que “hospitais, clínicas e centros de saúde deveriam oferecer métodos anticonceptivos grátis”. Cerca de 81,3% afirmam que “as escolas devem informar sobre todos os métodos anticonceptivos”.

Sobre se “uma pessoa pode utilizar anticoncepcionais e seguir sendo um bom crente”, 81,2% consideram que sim. Além disso, 78,8% crêem que “a escola deveria incluir cursos de educação sexual para os alunos”; 54,6% dizem estar muito de acordo que “as relações sexuais antes do matrimônio são uma experiência positiva”, 22,4% um pouco de acordo, e 18,6% não concordam. Por outra parte, 31,8% declaram estar muito de acordo que “a homossexualidade é uma enfermidade”; 15,9% um pouco de acordo, e 43,6% em desacordo.

A questão do celibato e do sacerdócio feminino tampouco ficou de fora, e as opiniões recolhidas mostram que, no mínimo, são temas muito polêmicos. Cerca de 60% estão de acordo que os sacerdotes formem uma família, e a mesma porcentagem, que as mulheres sejam sacerdotisas.

A pesquisa também permite comprovar que o noroeste argentino é a região mais religiosa do país, que a Capital Federal está em uma localização intermediária e que o sul é a região menos religiosa e menos católica. A Igreja católica tem, além disso, a melhor imagem, com 59%, seguida pelos meios de comunicação, com 58%.

> Fonte: IHU (Instituto Humanitas Unisinos)

> Jovens brasileiros se afastam das religiões, mas mantêm a fé. (junho de 2008)

Comentários

  1. estou mostrando uma mensagem no Brasil que mostra que os crentes estão manipulados nas igrejas por sistema desde roma, jesus cristo o verdadeiro esta em nós 2ªco;13,5 e eles não podem mostrá que jesus voltou é o mesmo que jesus ressuscitou !

    4 de maio de 2014 03:25



    Niltom Cesar disse...
    no face book mostro toda revelação do cristo ressuscitado vindo em nós pela graça niltoncapacete@hotmail.com

    ResponderExcluir

Postar um comentário