A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Na Argentina, há cada vez menos católicos e a grande maioria não vai à missa

Em consonância com uma impressão generalizada na sociedade, a porcentagem de católicos na Argentina diminuiu no último meio século, ainda que talvez não de uma maneira tão pronunciada como alguns pensam.

A reportagem é do jornal Clarín, 27-08-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Mas, por sua vez, a grande maioria dos fiéis não vão freqüentemente à missa e preferem um vínculo direto com suas crenças. De acordo com as conclusões de uma pesquisa do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas (Conicet), da Argentina, e quatro universidades nacionais, a porcentagem de católicos caiu 14% nos últimos 48 anos, ao passar de 90,48%, em 1960 – dado do último censo nacional, que perguntou sobre a filiação religiosa –, para 76,5% no começo deste ano.

O estudo também confirma o escasso vínculo dos crentes, em geral, com suas organizações religiosas e, em particular, dos católicos com a Igreja. Cerca de 61,1% disseram relacionar-se com Deus “por sua conta”. Somente 23,1% manifestaram fazê-lo através de sua instituição eclesial (desses, quase a metade se declaram evangélicos, o que evidencia que são mais institucionais que os católicos), e apenas 4,2%, através de grupos ou comunidades. Essa realidade fica confirmada ao se perguntar sobre a assistência ao culto: somente 23,8% o faz muito freqüentemente (deles, 60,8% são evangélicos, ou seja, vão mais ao templo); 49,1%, pouco, e 28,8%, nunca.

A pesquisa foi apresentada na secretaria de Culto da Nação por seu titular, Guillermo Oliveri, que destacou “o rigor científico e a boa fé” com que a pesquisa foi feita, esclarecendo que não se pode equipará-la com um censo. O trabalho foi apresentado por seu diretor, o sociólogo Fortunato Mallimaci, e pelo coordenador, Juan Cruz Esquivel, ambos especialistas em religião. Também participaram peritos das universidades nacionais de Buenos Aires, Rosario, Cuyo e Santiago del Estero, que participaram da investigação. A Argentina é o único país da América cujos censos não perguntam sobre religião.

A sondagem põe de manifesto, além disso, a religiosidade dos argentinos. Cerca de 91,1% dizem crer em Deus; 4%, que às vezes ou que duvidam, e 4,9%, que não. E 45% dizem que acodem a ele “em momentos de sofrimento”. Paralelamente, 91,8% crêem em Jesus Cristo, ou seja, ainda que seja difícil decodificar esse dado, todos os que dizem que crêem, crêem em Jesus Cristo; 84% no Espírito Santo, e 80% na Virgem Maria. Tudo isso confirma a forte marca cristã. Além disso, 95,3% dizem estar batizados em seu culto, número que desce a 73,1% no caso do casamento. Cerca de 23,3% dizem que, se formarem um vínculo conjugal, não pensam em passar pelo templo.

A oração em casa é a maneira mais comum de se assumir a religião: 73,8% dizem que o fazem, enquanto que 42,8% leram a Bíblia no último ano, particularmente os evangélicos; 31% recorreram a um santuário, e 9% foram missionar. Mas, além disso, 31,5% dizem que alguma vez consultaram um curandeiro. Enquanto que 70,8% consideram que seus filhos devem escolher sua própria religião e 26% que devem ter a mesma religião dos pais.

Do estudo surge, por outra parte, que a metade dos argentinos considera que o Estado deve financiar todas as confissões religiosas ou nenhuma. Enquanto 59,9% rechaçam que o Estado financie só a católica, 19% estão um pouco de acordo e 15,4% muito de acordo. Por outro lado, 75% opinam que o Estado deve colaborar com o trabalho social das confissões, 53,6% na manutenção de templos, e somente 26% que deve pagar o salário de bispos e pastores.

Por sua vez, 55% consideram que deve haver uma disciplina de religião nas escolas, 27% que não e 14% crêem que se deve ensinar religião católica. Além disso, 69% estão de acordo a que o Estado ajude as escolas religiosas que atendem populações pobres.

Crentes a favor do aborto, dos anticoncepcionais e da educação sexual

A pesquisa sobre religião expõe dados que acenderão a luz vermelha na Igreja católica. Talvez o mais destacado seja que 63,9% dos consultados consideram que o aborto “deve ser permitido somente em algumas circunstâncias”. Ainda que não se diga, se infere que entre essas circunstâncias deve se contar, por exemplo, quando a gravidez é produto de um estupro. Desses 63,9%, os católicos são 68,6%. Por sua vez, 16,9% opinam que o aborto deve ser proibido em todos os casos, e 14,1% consideram que têm direito a praticá-lo sempre que assim o decida. A aceitação aumenta na Capital Federal e nos grandes centros urbanos.

A educação sexual nas escolas alcança um enorme consenso: chega a 92,4% (destes, 93,3% são católicos). Somente 6,2% estão em desacordo. Também há um amplo acordo a respeito de se “o Governo deveria promover o uso de preservativos para a prevenção da AIDS: 88,9% dizem que sim. E 86,9% afirmam que “hospitais, clínicas e centros de saúde deveriam oferecer métodos anticonceptivos grátis”. Cerca de 81,3% afirmam que “as escolas devem informar sobre todos os métodos anticonceptivos”.

Sobre se “uma pessoa pode utilizar anticoncepcionais e seguir sendo um bom crente”, 81,2% consideram que sim. Além disso, 78,8% crêem que “a escola deveria incluir cursos de educação sexual para os alunos”; 54,6% dizem estar muito de acordo que “as relações sexuais antes do matrimônio são uma experiência positiva”, 22,4% um pouco de acordo, e 18,6% não concordam. Por outra parte, 31,8% declaram estar muito de acordo que “a homossexualidade é uma enfermidade”; 15,9% um pouco de acordo, e 43,6% em desacordo.

A questão do celibato e do sacerdócio feminino tampouco ficou de fora, e as opiniões recolhidas mostram que, no mínimo, são temas muito polêmicos. Cerca de 60% estão de acordo que os sacerdotes formem uma família, e a mesma porcentagem, que as mulheres sejam sacerdotisas.

A pesquisa também permite comprovar que o noroeste argentino é a região mais religiosa do país, que a Capital Federal está em uma localização intermediária e que o sul é a região menos religiosa e menos católica. A Igreja católica tem, além disso, a melhor imagem, com 59%, seguida pelos meios de comunicação, com 58%.

> Fonte: IHU (Instituto Humanitas Unisinos)

> Jovens brasileiros se afastam das religiões, mas mantêm a fé. (junho de 2008)

Comentários

  1. estou mostrando uma mensagem no Brasil que mostra que os crentes estão manipulados nas igrejas por sistema desde roma, jesus cristo o verdadeiro esta em nós 2ªco;13,5 e eles não podem mostrá que jesus voltou é o mesmo que jesus ressuscitou !

    4 de maio de 2014 03:25



    Niltom Cesar disse...
    no face book mostro toda revelação do cristo ressuscitado vindo em nós pela graça niltoncapacete@hotmail.com

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