A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Venda de jornais sobe mais no Brasil do que no mundo (Folha)

A venda de jornais no Brasil avançou 11,8% no ano passado, superando a média mundial, que foi de 2,57%, de acordo com a WAN (Associação Mundial de Jornais, na sigla em inglês). O mesmo cenário já tinha ocorrido em 2006, quando a circulação no Brasil cresceu 6,5%, e a mundial, 2,3%.

Os números brasileiros são idênticos aos que já foram apresentados pela ANJ (Associação Nacional de Jornais), que mostraram que a circulação diária de jornais pagos ultrapassou 8 milhões de exemplares no ano passado.

O crescimento das vendas no Brasil foi o maior na América Latina e um dos mais expressivos no mundo, superado apenas por algumas antigas repúblicas soviéticas, como o Cazaquistão, países da África (Quênia, Gâmbia e Líbia), Malásia e Kuait. Nos últimos cinco anos, a circulação de jornais no país cresceu 24,93%. Na América do Sul, por exemplo, a Argentina teve alta de 22,7% no período, e o Equador, de 15,2%.

Segundo o levantamento da WAN em 232 países e territórios, mais de 532 milhões de exemplares foram vendidos em média todos os dias no mundo em 2007 -17 milhões a mais do que no ano anterior. Ainda de acordo com a associação, o número de pessoas que lêem um jornal diário subiu para 1,7 bilhão, 300 milhões a mais. As vendas cresceram ou ficaram estáveis em aproximadamente 80% dos países pesquisados (elas caíram nos EUA, na União Européia e no Japão).

A China é o país em que mais se vendem jornais: 107 milhões de cópias diárias. Mas, em média, os japoneses são os maiores consumidores: 624 exemplares vendidos para cada 1.000 adultos. O Japão é o terceiro maior mercado, com 68 milhões de exemplares comercializados, atrás também da Índia. Os Estados Unidos e a Alemanha são o quarto e o quinto maiores mercados, respectivamente.

Os turcos passam 74 minutos lendo jornais diariamente, 20 minutos mais que os belgas, que estão em segundo lugar.
O faturamento mundial com publicidade dos jornais pagos aumentou 0,86% em 2007 em relação ao ano anterior -havia crescido quase 4% na comparação entre 2006 e 2005. Nos últimos cinco anos, essa receita avançou 12,84%.

Na América Latina, a receita dos jornais com publicidade se expandiu em 10,77% entre 2006 e o ano passado, só perdendo para o avanço no Oriente Médio e na África, de 13,17%.

Apesar do avanço, os jornais tiveram uma pequena perda na fatia do mercado mundial de publicidade: de 28,7% para 27,5%. Ainda assim, eles continuam como o segundo meio de comunicação que mais fatura com propaganda (atrás da TV, com 38%) e com uma receita superior à de internet, rádio, cinema e mídia ao ar livre somadas, de acordo com a WAN.

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