A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

'Todo mundo acha que pode meter dedo na Amazônia', diz Lula (G1)

pia_aguabenta O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quinta-feira (5), durante cerimônia do Dia Mundial do Meio Ambiente, que há muitos palpiteiros sobre a questão da Amazônia e que eles “não têm autoridade moral” para sugerir políticas de preservação.

Lula aproveitou a data para enviar ao Congresso um projeto de lei criando a Política Nacional sobre Mudanças Climáticas e decretou a criação de três novas unidades de conservação ambiental.

"Eu de vez em quando acho que a Amazônia é como aqueles litros de água benta que têm na igreja, todo mundo acha que pode meter o dedo. Basta ser católico e entrar na igreja que quer colocar o dedo para se benzer. E é muita gente dando palpite. Não é que nós não queiramos ajuda, não é que nós não queiramos partilhar os conhecimentos que precisamos ter da Amazônia, não é que nós não queiramos produzir projetos conjuntos. Nós não podemos permitir que as pessoas tentem ditar as regras no que a gente tem que fazer na Amazônia. Posso dizer para vocês que palpites não faltam. E de pessoas que não têm autoridade política para fazer isso, pessoas que desmataram o que tinha e o que não tinha, pessoas que emitem CO2 como ninguém”, criticou o presidente.


Segundo ele, o Brasil não teme os debates internacionais sobre o tema e está disposto a colaborar, mas não abrirá mão da soberania de suas decisões.

“Somos tão solidários, que o território é nosso, mas os benefícios causados pela preservação que estamos produzindo, queremos compartilhá-lo com a humanidade porque queremos que todos respirem o ar verde produzido pelas nossas florestas”, afirmou.


Para Lula, há muito que comemorar do Dia Mundial do Meio Ambiente. “Temos muito o que comemorar no dia de hoje, pelo que já fizemos”, disse.

O projeto de lei que institui a Política Nacional sobre Mudanças do Clima vai nortear o Plano Nacional sobre Mudança do Clima e outras ações a serem implementadas nos três níveis da Federação sobre o tema.


Lula assinou ainda decretos criando três novas unidades de conservação, duas extrativistas e um parque nacional, que representam mais 2,6 milhões de hectares.

As reservas extrativistas (Resex) a serem criadas são Médio Xingu, no Pará (303,8 mil hectares), e Ituxi, no Amazonas (776,9 mil hectares). O Parque Nacional de Manpiguari (1,6 milhão de hectares) está localizado nos municípios de Canutama e Lábrea, no Amazonas.

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