A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Psicóloga critica despreparo de professores (Folha de Alphaville)

A psicóloga do Serviço de Psicologia Escolar do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (USP), Beatriz de Paula Souza, disse que, para entender o que houve na Emef do Jardim Belval, é preciso vivenciar o dia-a-dia da unidade de ensino e, a partir disso, identificar o que provocou a "reação" dos alunos.

De acordo com ela, essa "revolta" é a forma de os adolescentes sinalizarem insatisfação com o meio em que vivem. Então, primeiro é necessário identificar o motivo e criar ações para resgatar esses jovens. "A prefeitura, nesse caso, poderia mobilizar as secretarias de educação, saúde, cultura, esportes e cada uma delas pensar em uma atividade diferenciada voltada a esses jovens. Essa é apenas uma das formas para que eles aprendam a canalizar essas atitudes inadequadas, transformando-a em atividades esportivas, artísticas, entre outras".

Beatriz ressalta que o problema não está restrito às escolas públicas. "Dos casos semelhantes que já acompanhei, sempre ouvi que a culpa era dos pais e alunos. Só que as escolas também têm a sua parcela de culpa e devem rever seus procedimentos", ensina.

A psicóloga disse ainda que muitos professores não sabem conduzir reuniões com os pais. "Eles utilizam linguagem autoritária, e os pais e alunos acabam se sentindo humilhados, deixando de participar da comunidade escolar".

Dicas

- O primeiro passo é identificar as causas das insatisfações dos alunos

- As escolas precisam rever comportamentos de professores e direção

- A metodologia de ensino deve passar por constante atualização

- As escolas devem restabelecer contato com os alunos e pais

- Nem sempre a culpa está em apenas uma das partes. É necessário que toda a situação seja avaliada

> Secretário de Barueri que expulsou de escola 41 alunos teve de recuar.

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