A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Perito dirá no julgamento que sangue no carro é de Isabella, diz diretor do IC (G1)

José Antônio de Moraes disse que 'existia o perfil genético da família' nas manchas.
Nesta terça-feira, desembargador negou pedido de habeas corpus de defesa do casal.


Um dos chefes da equipe de peritos do Instituto de Criminalística (IC) confirmou nesta terça-feira (13) que as manchas de sangue encontradas no carro de Alexandre Nardoni, inclusive na cadeirinha de um dos filhos do casal, indicam que o sangue no veículo é da menina Isabella.

Questionado sobre o que o perito de sua equipe vai dizer ao juiz no momento do julgamento, o diretor do IC, José Antônio de Moraes, disse: “ele vai dizer exatamente isso, que existia o perfil genético da família e o perfil genético da Isabella (no sangue)”. Questionado novamente se o perito iria afirmar que o sangue era de Isabella, Moraes disse: "vai sim".

Também nesta terça, na primeira entrevista depois da conclusão do inquérito, a polícia disse que no dia do crime já suspeitava do casal e chegou a pensar na possibilidade de prender Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá na noite de 30 de março. “A gente até aventou de se fazer o flagrante, mas as provas eram fracas. Queríamos lançar a verdade, esse foi nosso trabalho”, disse Aldo Galiano, diretor do Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap).

Nesta tarde, a polícia realizou ainda a transferência do pai de Isabella do 13º Distrito Policial, na Casa Verde, na Zona Norte da capital paulista, para o Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo. A transferência foi rápida e inesperada.

Por volta das 16h, ele deixou, algemado, a delegacia onde estava. A mudança foi necessária porque os presos não queriam Alexandre no distrito. No CDP, ele continuará sozinho numa cela. Segundo o delegado Reynaldo Peres, do 13º DP, ele deve permanecer em Guarulhos até o julgamento. Peres também chegou a definir o pai de Isabella como uma pessoa fria. “Ele é uma parede fria. É só isso que posso dizer”, afirmou o delegado.

A mulher de Alexandre, Anna Carolina Jatobá, também está isolada na Penitenciária Feminina de Tremembé, a 138 km da capital paulista.

> Desembargador mantém na prisão o casal Nardoni.

> Caso Isabella.

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