A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Pai de Isabella ficou surpreso com decisão da Justiça, diz defesa (G1)

Segundo os advogados, ele soube da notícia por meio de funcionários da prisão.
Alexandre Nardoni crê que a situação será revertida no STJ, dizem os defensores.


Os advogados de Alexandre Nardoni, acusado da morte da menina Isabella, visitaram na tarde desta quarta-feira (14) o Centro de Detenção Provisória 2 de Guarulhos, na Grande São Paulo, onde ele está preso.

De acordo com os defensores, Alexandre ficou surpreso ao saber que o desembargador Caio Canguçu de Almeida não revogou na terça-feira (13) a prisão dele e de sua mulher, Anna Carolina Jatobá. Ele foi informado da decisão judicial por funcionários do CDP, segundo os advogados.

Preso desde quarta-feira (7), Alexandre disse acreditar que sua situação será revertida quando os advogados recorrerem ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Ao se despedir de Alexandre, o advogado Ricardo Martins relatou ter dito: “Cuide-se. Nós estamos trabalhando por você”.

Alexandre está preso em uma cela individual localizada na enfermaria do centro de detenção. Os advogados ainda contaram que o pai de Isabella não conseguiu dormir na noite passada. Para eles, o estado psicológico de Anna Jatobá é mais preocupante que o do marido.

O desembargador Caio Canguçu de Almeida rejeitou na terça-feira o pedido de habeas corpus, em caráter provisório, da defesa do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá.

Ele reconheceu em seu despacho que existem indícios de autoria e provas da materialidade do crime contra o casal. Para o magistrado, a decisão do juiz Maurício Fossen, do 2º Tribunal do Júri da capital, está "largamente fundamentada".

De acordo com Canguçu de Almeida, a concessão da liberdade ao casal só seria possível se ficasse evidenciada uma “intolerável injustiça” imposta aos acusados. O que, para Canguçu de Almeida, “não parece estar acontecendo”. Em seu despacho, o desembargador afirma que as circunstâncias indicam comprometimento do casal com “a autoria do inacreditável delito”.

O desembargador negou ainda o pedido de anulação do recebimento da denúncia, que fazia parte do mesmo documento. Canguçu diz que reconhece os motivos que levaram o juiz de primeira instância a decretar a prisão, como a possibilidade de o casal destruir provas ou colocar em risco a ordem pública.

Recurso no STJ

Após o anúncio da decisão, a defesa do casal disse que estuda a possibilidade de recorrer ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). De acordo com Marco Polo Levorin, a defesa pode recorrer ao STJ antes mesmo de o mérito do habeas corpus ser analisado pela 4ª Câmara Criminal do tribunal.

"Nós vamos aguardar o julgamento do mérito e não dispensamos a possibilidade de fazermos um [pedido de] habeas corpus para Brasília perante o Superior Tribunal de Justiça (STJ). Estamos estudando e, se formos ingressar, será nos próximos dias", afirmou Levorin. Segundo ele, em um possível novo pedido ao STJ, a defesa vai sustentar o argumento de que não existem requisitos para decretar a prisão preventiva do casal.

> Caso Isabella.

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