A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Caso Isabella: testemunhas reforçam hipótese de terceiro suspeito. (Agência Estado)

por Camila Tuchlinski

SÃO PAULO - Duas testemunhas da defesa do casal Alexandre Alves Nardoni e Anna Carolina Jatobá, suspeitos da morte da menina Isabella, prestaram depoimento hoje no 9º Distrito Policial (DP), na zona norte de São Paulo. Segundo um dos advogados do casal, Ricardo Martins, eles corroboraram a tese da defesa, de que há "vulnerabilidade" na segurança do Edifício London, onde a menina foi jogada do sexto andar no último dia 29, e "confirmaram" a perda das chaves da madrasta de Isabella. Com as declarações, as testemunhas contribuem para sustentar a hipótese de um terceiro suspeito do crime.

O advogado afirmou que as testemunhas são prestadores de serviços, "como manutenção, reforma e móveis", e uma delas esteve, segundo Martins, no prédio no dia da morte da menina, de 5 anos. "Não podemos entrar em detalhes. O que podemos dizer é que essas pessoas vêm comprovar veementemente que o Edifício London não é aquela fortaleza como todos vêm afirmando", disse. Ainda, de acordo com o advogado, as testemunhas vieram contar que alguns apartamentos do prédio ficavam abertos, "expostos a qualquer pessoa" que quisesse entrar. "A defesa entende que enquanto os laudos não tiverem prontos nós não podemos afirmar com convicção que não existe uma terceira pessoa", disse Martins. "Muito pelo contrário. É perfeitamente possível ter havido uma terceira, uma quarta, uma quinta pessoa que eventualmente pudesse ter ocasionado esse delito."

Sobre o possível indiciamento do casal pela morte de Isabella, ele afirmou que a defesa não vai se manifestar enquanto o assunto não for oficial. "Os nossos clientes defendem a seguinte posição: eles são absolutamente inocentes", afirmou. O advogado ainda se recusou a responder se a madrasta tomava remédios antidepressivos ou estava prestes a tomar medicamentos do tipo. Questionado várias vezes por jornalistas, Ricardo Martins optou por ficar em silêncio.

> Caso Isabella.

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