A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Caso Isabella: Advogado diz que julgamento do casal seria como o de Suzanne Richthofen (Estadão)

por Laura Diniz

“Vai ser como o caso da Suzanne (von Richthofen)”, disse ontem o advogado Rogério Neres de Souza sobre o provável julgamento a que serão submetidos seus clientes: Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá. A afirmação foi feita no Fórum de Santana, ao comentar que seus clientes provavelmente entrarão em plenário para serem julgados pela morte de Isabella já condenados pela opinião pública.

A declaração foi feita no mesmo momento em que estava sendo julgado o médico Farah Jorge Farah, que matou e esquartejou a ex-amante Maria do Carmo Alves - também visto como “monstro” pela sociedade e julgado ontem .

O advogado de Nardoni e Anna Carolina explicou que, na atual fase das investigações - de finalização do inquérito policial -, a defesa dos suspeitos não tem base legal para defendê-los dos fatos que pesam contra eles na investigação.

“Os princípios do contraditório e da ampla defesa (pelos quais a defesa apresenta a versão de seus clientes) não são aplicáveis na fase do inquérito policial. Isso só acontece quando o caso estiver sendo apreciado pela Justiça.”

Em suma, o que ele quer dizer é que, até o crime chegar à fase da apuração judicial, a versão dos suspeitos não aparece na investigação. No entanto, Rogério Neres afirmou ter bastante esperança na possibilidade de desconstruir a “condenação informal que está na cabeça das pessoas”.

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