A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Vítima de atentado durante ditadura se sente injustiçado (Folha)

DA REPORTAGEM LOCAL

Vítima de um atentado praticado pela Vanguarda Popular Revolucionária, em 1968, contra o consulado dos EUA no Brasil, Orlando Lovecchio Filho, 62, descobriu que seu algoz ganha do governo federal uma ajuda mensal de R$ 1.627 mais R$ 400 mil por atrasados, conforme informou anteontem o colunista Elio Gaspari.

Em janeiro, o governo reconheceu o economista gaúcho Diógenes Carvalho de Oliveira, ex-petista e um dos que participaram do atentado, como anistiado político.
"O governo negou duas vezes o meu pedido de ajuda. O autor do dano tem mais direito do que a vítima", disse.

Ele perdeu parte da perna após a explosão de uma bomba e ainda teve de provar que não tinha responsabilidade no atentado. Hoje recebe do governo R$ 571 mensais.
Também participaram da ação os arquitetos Sérgio Ferro, que vive na França, Rodrigo Lefèvre, morto em 1984, Dulce Maia, que mora no interior paulista, e um homem não identificado.

"Eu era um estudante comum, nem de direita nem de esquerda. Voltava para casa quando fui ferido." A explosão o arremessou para o outro lado da calçada. O tímpano esquerdo foi furado.

"Foi o fim do sonho de ser piloto comercial", afirmou.

O Ministério da Justiça informou que é lei é para perseguido político e que Lovecchio não se enquadra nesse perfil. Diógenes não foi localizado pela reportagem.

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