A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

"Ações da Universal e Força Sindical são chantagem", diz diretor da ANJ (Comunique-se)

por Carla Soares Martin

O diretor do Comitê de Liberdade de Expressão da Associação Nacional de Jornais (ANJ), Paulo de Tarso Nogueira, disse na quarta-feira (12/03) que as ações de fiéis e da Universal, além da análise por parte dos advogados da Força Sindical das reportagens sobre a central sindical e o presidente da Força, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, com a possibilidade de entrar com ações contra a mídia por danos morais, são um “processo de chantagem”.

Nogueira deu as declarações durante o lançamento do 7º Prêmio ANJ de Criação Publicitária, na manhã de quarta, em café da manhã no Hotel Fasano, em São Paulo. Nogueira, jornalista, advogado e também assessor jurídico do Estadão, acredita que a entrada das ações é uma “tentativa de chamar a atenção”, tanto por parte da Universal como da Força.

“O cidadão tem o direito de ser informado. A liberdade de expressão é a base da cidadania. O compromisso com a verdade, no entanto, sempre deve existir”, afirmou. Nogueira argumentou que o Código de Ética (dos jornais que pertencem à ANJ) está aí, para que o jornalista exerça sua função com responsabilidade.

Deadline

O diretor do Comitê de Liberdade de Imprensa da ANJ acrescenta que o deadline – tempo determinado para fechar uma edição – atrapalha a apuração e provoca deslizes no jornalismo. “O jornalista nunca deve sacrificar a qualidade pela rapidez. Não pode se pautar pelo boato.”

Nogueira afirma, no entanto, que o tempo também tem a sua limitação. “O que aconteceria se a redação não respeitasse o deadline? Não fecharia”, afirmou.

O outro lado

A reportagem do Comunique-se tentou localizar representantes da Universal para comentar as declarações, mas não teve resposta. Paulinho disse que seus advogados poderiam comentar a questão. Procurado pelo Comunique-se, o advogado da Força, Luiz Flávio D’Urso, não foi encontrado.

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