A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Trecho do boletim ex-blog do Cesar Maia (DEM)

BGE E A INTERNET!

01. O IBGE apresentou -em base ao PNAD de 2005- várias informações sobre o uso de Internet. A boa parte da mídia impressa, defensivamente, destacou que só 21% das pessoas usam internet no Brasil. Bem, lembro que os leitores diários de jornais são 20%. Isso no Rio. No Brasil certamente menos. Diários quer dizer que lêem jornais todos os dias. Internet -quem usa- usa todos os dias. Em pouco tempo a internet igualou os jornais. Jornais em 200 anos e Internet em 10 anos por aqui. Ambos se concentram mais nos que tem um nível de instrução maior. Por definição, pois é exigida uma capacidade de ler mais que uma frase e entendê-la.

02. Mas os números do IBGE de uso de Internet para as cidades mais importantes do país, supondo que nelas estejam os níveis mais altos de escolaridade, são impressionantes e mostram o alcance espetacular da Internet.

03. Entre os que têm entre 11 e 14 anos de escolaridade, 43% usam normalmente Internet. Entre os que têm mais de 15 anos de escolaridade, 76% usam Internet.

04. Vamos ao caso da cidade do Rio de Janeiro. Garantidamente, todos os que NASCERAM no RIO a partir de 1995, excluídos claro os problemas de saúde, terão em 2015, pelo menos 11 anos de estudo, independente da classe social.

05. Hoje -segundo o IBGE (pesquisa mensal de emprego) - a cidade do Rio comparada com as regiões metropolitanas -janeiro de 2007- é a que tem maior nível de escolaridade. Quem está ocupado tem em média 11 anos de escolaridade.

06. Hoje, na cidade do Rio- entre os que nasceram no Rio -se somarmos os que estão ocupados com os que estudam e já estão no segundo segmento do primeiro grau- garantidamente temos no mínimo uns 50% usando Internet. Esse número vai crescendo hoje na base de um ponto ao ano e este 1% vai crescendo um pouco a cada ano. Em 2015 teremos entre os que nasceram no Rio, com mais de 12 anos de idade, pelo menos 75% usando Internet. Pelo menos.

07. Isso sim será um problema geracional/comunicacional entre os mais velhos - e os mais jovens. Como geracional este Ex-Blog quer se referir também a quem precisa fazer comunicação pública, ou seja, políticos, meios de comunicação, agências de publicidade, empresas, lideranças sociais, etc... Quem fizer uma comunicação velha, digamos industrial, quem não aprender a falar estando na internet, falará para si mesmo.

08. Como dizia Chacrinha: quem não entender aquela linguagem e com isso não se comunicar, se trumbicará.

Jornais subestimam a abrangência da internet, diz Cesar Maia.

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