Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Brasileiros lideram queixas por discriminação em Portugal

por Jair Rattberm de Lisboa

Os imigrantes brasileiros são os que mais se queixam de discriminação em Portugal. Segundo as estatísticas da Unidade de Apoio à Vítima Imigrante e de Discriminação Racial e Étnica (Uavidre), 32,4% dos processos abertos no ano passado foram por reclamações de brasileiros. Seguem-se os cabo-verdianos, com 12,6% e os angolanos com 9%.

Atualmente, estão legalizados em Portugal cerca de 90 mil brasileiros - o equivalente a 18% de um total de 500 mil estrangeiros vivendo legalmente no país. No entanto, estimativas extra-oficiais indicam que o número de brasileiros seja pelo menos 50% superior ao dos legalizados.

Carla Amaral, diretora da Uavidre – uma parceria entre o Alto Comissariado para a Imigração e as Minorias Étnicas, do governo português, e a ONG Associação Portuguesa de Apoio à Vítima –, informa que em 2006 foram contabilizadas 577 queixas. Apenas na sede, foram 249, contra 139 do ano anterior.

“Muitas vezes, as pessoas que vêm até nós não caracterizam a situação como discriminação. É o caso de mulheres brasileiras que aparecem na Associação de Apoio à Vítima reclamando de violência doméstica, grande parte das vezes por parte de companheiros ou maridos portugueses", diz Carla.

"Quando perguntamos por que não mudam de casa, dizem que tentam, mas quando chegam para ver o imóvel, não alugam porque são brasileiras.”

Segundo a diretora da Uavidre, a moldura penal para discriminação com base na nacionalidade é diferente da aplicada para a discriminação racial.

“A discriminação racial é criminalizada, é um crime julgado em tribunal que pode dar uma pena de um a oito anos. A discriminação com base na nacionalidade é uma infração, que é avaliada por uma autoridade administrativa e pode resultar em multa”, explica.

De acordo com Carla Amaral, há apenas um registro de condenação por discriminação racial num tribunal português.

Para Gustavo Behr, presidente da Casa do Brasil de Lisboa, a mais antiga associação de imigrantes de Portugal, é impossível saber o faz com que os brasileiros sejam os que mais apresentam queixas de discriminação, numa proporção muito maior do que a percentagem de brasileiros no total de imigrantes.
Ele arrisca, porém, que o fato de falarem o mesmo idioma seja um facilitador.

“É a maior comunidade imigrante em Portugal, mas também por ter a mesma língua há uma percepção de que podem apresentar queixa, que existe a possibilidade de recorrer."

Comunidade brasileira se torma a maior de imigrantes de Portugal. (julho de 2008)

> Fonte: BBC Brasil.     > Brazucas.

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