Grupo acha o mais antigo esqueleto de ancestral humano

por Reinaldo José Lopes, da Folha
Com 4,4 milhões de anos, apenas 1,2 metro e 50 kg, Ardi [na reprodução ao lado] não é exatamente uma beldade, mas antropólogos do mundo todo já caíram de amores por ela. O fóssil etíope, que acaba de ser apresentado à comunidade científica, é o retrato mais antigo e mais completo dos ancestrais da humanidade.
Ardi destrona outra fêmea famosa, Lucy, uma Australopithecus afarensis cerca de 1 milhão de anos mais jovem. Até agora, Lucy era o mais completo exemplar de ancestral primitivo do homem a ser achado.
A nova "moça" sugere um quadro inesperado sobre as origens humanas. Não se deixe iludir pelas semelhanças superficiais: os primeiros hominídeos, como são chamados esses predecessores do homem, não eram meros chimpanzés, mas criaturas com anatomia e hábitos bem distintos dos que se vê entre os grandes macacos africanos de hoje.
Os detalhes do corpo de Ardi e de seus parentes, membros da espécie Ardipithecus ramidus, mostram que tanto os chimp…
Com 4,4 milhões de anos, apenas 1,2 metro e 50 kg, Ardi [na reprodução ao lado] não é exatamente uma beldade, mas antropólogos do mundo todo já caíram de amores por ela. O fóssil etíope, que acaba de ser apresentado à comunidade científica, é o retrato mais antigo e mais completo dos ancestrais da humanidade.
Ardi destrona outra fêmea famosa, Lucy, uma Australopithecus afarensis cerca de 1 milhão de anos mais jovem. Até agora, Lucy era o mais completo exemplar de ancestral primitivo do homem a ser achado.
A nova "moça" sugere um quadro inesperado sobre as origens humanas. Não se deixe iludir pelas semelhanças superficiais: os primeiros hominídeos, como são chamados esses predecessores do homem, não eram meros chimpanzés, mas criaturas com anatomia e hábitos bem distintos dos que se vê entre os grandes macacos africanos de hoje.
Os detalhes do corpo de Ardi e de seus parentes, membros da espécie Ardipithecus ramidus, mostram que tanto os chimp…