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Mostrando postagens de setembro 20, 2009

A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Colesterol alto atinge 25,4% da população, revela pesquisa.

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por Thaís Leitão , da Agência Brasil O número de brasileiros com alteração nos níveis do colesterol de baixa densidade (LDL), também conhecido como colesterol ruim, aumentou de 18% para 25,4% entre os anos de 2004 e 2008. A elevação foi percebida tanto entre os homens como entre as mulheres, mas é na população masculina que o problema se dá com mais frequência. O aumento de casos em mulheres, no entanto, ocorreu num ritmo mais intenso. Entre os homens o índice pulou, no mesmo período, de 21,8% para 26,4%; e entre as mulheres, de 14,4% para 23,7%. Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada por uma empresa que comercializa planos de saúde, que coletou os dados relativos a 43.165 de seus clientes com idades entre 20 e 49 anos, em 12 estados. O objetivo é alertar a população sobre os fatores de doenças cardiovasculares em função do Dia Mundial do Coração, comemorado amanhã (27). Embora o Ministério da Saúde não tenha os dados específicos sobre o problema entre os brasileiros em ...

Limite da cirurgia contra obesidade está na prevenção

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por Drauzio Varella   para a Folha de S.Paulo As cirurgias para tratamento da obesidade grave estão cada vez mais populares.   Recebe o nome de bariátrica esse tipo de operação, na qual o volume do estômago é reduzido radicalmente e, conforme a técnica, o comprimento do intestino também. É intervenção de alta complexidade, que requer internação hospitalar muitas vezes prolongada, UTI, disciplina na dieta, mudanças comportamentais, prática regular de atividade física e acompanhamento médico pelo resto da vida. Por meio dela, os pacientes trocam uma doença difícil de tratar e cheia de complicações como a obesidade por outra de curso mais benigno: a desnutrição crônica. Os benefícios obtidos com o passar dos anos graças ao tratamento cirúrgico foram bem documentados em pelo menos dois estudos. No primeiro, pesquisadores suecos compararam as evoluções de 2.010 portadores de obesidade grave submetidos a cirurgia com 2.037 outros tratados clinicamente. Num período d...

Oficinas ensinam idosos a lidar com perda de memória

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por Patrícia Cerqueira , para a Folha Após certa idade, esquecer onde colocou os óculos pode ser normal -mas olhar para uma caneta e não conseguir nomeá-la pode ser indicativo de um problema grave. O declínio na capacidade de memorizar e na atenção é esperado no envelhecimento, desde que não comprometa as atividades de lazer, autocuidado e produtividade do idoso. "Se os esquecimentos interferem na qualidade de vida, algo está fora do compasso e deve ser investigado", diz Mariela Besse, terapeuta ocupacional e membro da SBGG (Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia). Os "apagões" naturais podem não comprometer o dia a dia, mas irritam. "Passei a ficar chateado e preocupado com os meus esquecimentos, pois não sabia se era indício de Alzheimer", diz o engenheiro agrônomo José Cassiano dos Reis, 73. Idosos que não são portadores de nenhuma demência podem compensar o declínio da memória e da atenção com recursos externos (anotar tudo, colocar ...