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A FAO (Agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) e a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) publicaram ontem, em Paris, um relatório conjunto sobre as Perspectivas Agrícolas Mundiais para os próximos dez anos. Segundo o documento, os preços dos alimentos vão cair em relação aos níveis recordes atuais, mas, apesar disso, continuarão mais altos do que os registrados na última década. A reportagem é de Ana Carolina Dani e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 30-05-2008.
Em relação à média observada entre 1998 e 2007, as projeções agrícolas da OCDE e da FAO indicam aumentos que variam de 20%, para a carne bovina e suína, de 40% a 60%, para cereais como milho e trigo, a mais de 80%, para os óleos vegetais. "Apesar de prevermos uma queda nos preços, eles vão continuar claramente superiores aos dos últimos dez anos. E há o risco de que a inflação de alimentos, que hoje é bastante elevada, possa aumentar ainda mais a curto prazo. Segundo nossas estimativas, os estoques mundiais devem continuar baixos, o que quer dizer que, no futuro, qualquer choque na oferta vai gerar o risco de fortes e novas altas de preços", disse o diretor-geral da FAO, Jacques Diouf, ao apresentar o estudo.
Apesar da pressão nos preços dos alimentos, o relatório trabalha com um cenário otimista para a inflação dos países da OCDE nos próximos dez anos. Segundo o texto, a inflação deve ficar pouco acima dos 2% ao ano. O aumento dos preços será, entretanto, maior nos países emergentes, onde a inflação global é mais sensível à alta dos preços dos alimentos. O relatório cita a Rússia e a China, que devem registrar índices médios anuais superiores a 5%.
Críticas
Durante a entrevista coletiva em Paris, o secretário-geral da OCDE, José Angel Gurría, defendeu reformas nas políticas agrícolas de países protecionistas, especialmente os mais ricos. "Os subsídios às exportações agrícolas têm contribuído para danificar a capacidade agrícola e a estabilidade social em zonas rurais de muitos países em desenvolvimento."
O relatório também indica que os emergentes vão, progressivamente, tomar o lugar dos países da OCDE na produção mundial dos produtos agrícolas. Em 2017, os emergentes devem liderar a produção e o consumo da maior parte dos produtos agrícolas básicos -com exceção de alguns cereais, como o trigo-, do queijo e de derivados do leite.
No caso do Brasil, as exportações de grãos de oleaginosas devem passar de 30% em 2008 para cerca de 40% em 2017, colocando o país na liderança do ranking mundial, na frente dos Estados Unidos. As exportações de carne brasileira devem representar, em 2017, 30% das vendas mundiais.
"Nunca em tempos de paz houve pressões inflacionárias tão violentas a partir do encarecimento de bens essenciais". A constatação é de Paul Singer, economista, professor titular da Faculdade de Economia e Administração da USP, é secretário nacional de Economia Solidária do Ministério do Trabalho e Emprego e publicada pelo jornal Folha de S. Paulo, 30-05-2008.
Eis o artigo.
O preço do petróleo está batendo recordes quase diariamente. No momento, ele gira ao redor de 130 dólares o barril. O índice dos preços de alimentos da FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) foi, em média, 127 em 2006 e 157 em 2007, subindo para 220 em março de 2008 (1998-2000 = 100). Nunca em tempos de paz houve pressões inflacionárias tão violentas a partir do encarecimento de bens essenciais.
Eis a grande novidade dessa dupla crise que se deve às mesmas causas: a redução da pobreza em grandes países periféricos, como a China, a Índia e o Brasil (além de outros), que expandiu fortemente a demanda por derivados de petróleo e por alimentos "nobres" - carne e laticínios, cuja produção exige muito mais trabalho humano, energia e recursos naturais não renováveis, como terra e água.
A elevação dos preços do petróleo e da comida deveria provocar um aumento de sua produção, pois seu encarecimento a torna mais lucrativa. Mas a elevação da produção alimentar esbarra na disponibilidade de terra e água, limitada pela sua poluição pelos elementos químicos utilizados pelos agricultores. O mesmo vale para o aumento da produção de petróleo, limitado pelas reservas exploráveis.
Estamos nos defrontando com um cenário que Celso Furtado previu em 1974, quando escreveu "O Mito do Desenvolvimento Econômico". Ele sustentava que era um mito esperar que o desenvolvimento econômico dos países do Terceiro Mundo lhes permitiria alcançar o nível de vida usufruído apenas pelos povos do Primeiro Mundo, porque não haveria recursos naturais suficientes para que isso pudesse acontecer.
Quase um terço de século decorreu desde então, e o que parecia na época um exagerado temor malthusiano tornou-se consensual, sobretudo desde que se comprovou que o clima da Terra está aquecendo, com conseqüências danosas para os recursos naturais do planeta.
A nova classe média nos países chamados de emergentes passou a ter dinheiro para alcançar o padrão de vida de sua congênere do Primeiro Mundo. Essa mudança seria desejável se ela não impactasse desfavoravelmente sobre a grande massa que continua pobre.
A carestia da comida, causada pelo aumento da demanda dos ex-pobres, empobrece ainda mais os que já gastam a maior parte do que ganham para alimentar a família. Os cereais que lhes mataria a fome tendem agora a ser dados aos animais cujos derivados alcançam preços cada vez mais atraentes.
O funcionamento do mercado mundial de alimentos produz "naturalmente" esses efeitos perversos. Motins da fome estouram em cada vez mais países e, de acordo com a FAO, em 37, dos quais 21 africanos, há crise alimentar.
Premidos pelo desespero dos famintos, cada vez mais governos (inclusive o brasileiro) tratam de restringir a exportação de alimentos básicos para garantir o abastecimento do mercado interno. O que naturalmente agrava a situação dos pobres nos países que dependem de alimentos importados.
A ONU, alarmada com a gravidade da situação, está solicitando das nações mais ricas recursos para impedir que a fome se alastre pelo mundo, pondo em risco não só o combate à pobreza mas também a paz mundial.
Governos terão de adotar medidas de emergência para garantir um abastecimento alimentar mínimo a todos: estatizar os estoques de alimentos para evitar que sejam açambarcados pelos que têm dinheiro para formar estoques privados. E racionar a sua venda, por preços que os mais pobres possam pagar; eventualmente, taxar mais os alimentos derivados de animais para possibilitar o aumento da produção dos alimentos vegetais, indispensáveis à nutrição do conjunto da população; taxar também os derivados de petróleo, para reduzir a utilização do transporte individual e aumentar a do transporte coletivo.
A crise alimentar e energética poderá talvez ser contida por medidas como essas, mas sua resolução exigirá mudanças mais profundas.
Os padrões de consumo terão de ser acomodados à real disponibilidade de recursos naturais, e esta deverá ser alargada por mais investimentos no aumento da produção agrícola sustentável do ponto de vista social e ambiental.
As crises energética e da mudança climática terão de ser resolvidas pelo desenvolvimento de fontes renováveis de energia limpa, única maneira de acabar com as emissões de gases resultantes da queima de combustíveis fósseis.
A crise alimentar não pode deixar de limitar, em alguma medida, a produção de agrocombustíveis, de modo que o desenvolvimento de outras fontes de energia -solar, eólica, hidráulica- terá de receber prioridade.
Não só a penúria da colheita de grãos ou a escassez dos depósitos de farinha colocavam a população em apuros, mas também a aridez das pastagens, a falta de bolotas nos carvalhos e o gelo que impedia a pesca. Da Idade Média aos nossos dias eis como mudou o conceito de fome. A reportagem é de Massimo Montanari e publicada pelo jornal La Repubblica, 27-05-2008.
“Fome” é falta de comida. Mas a fome pode ser descrita de muitas maneiras, pode assumir diversos significados segundo contextos históricos, sociais, políticos.
Assim, deveremos articular melhor a noção de “falta”, de “carência”. A falta jamais é um valor absoluto, mas se especifica de acordo com as necessidades e os desejos, que são sempre relativos. São necessidades e desejos de algo. Pensaremos imediatamente em cereais, grandes recursos de todas as populações e em todos as épocas. E existe efetivamente a falta de cereais? Uma colheita agrícola insuficiente? É o primeiro motivo da fome que chega. “Sem agricultura é difícil sobreviver”, observa um texto do século XII, elogiando a ação de quem procura ajudar os pobres incentivando o cultivo das terras.
Nas crônicas medievais, mas também nas da era moderna, os tempos de penúria alimentar são indicados, quase por antonomásia, como “crise de pão”, “exigüidade de pão”, “falta de pão” (penuria, exiguitas, inopia panis).
Mas, apenas alguns séculos antes, as estruturas produtivas eram diversas: não só a agricultura, mas também o aproveitamento do bosque era importante para os homens da alta Idade Média, e a noção de “fome” era conotada de acordo com isso, já que a eventualidade de ficar com falta de alimentos era distribuída por setores econômicos diversos. Não só a penúria da colheita de grão ou a escassez dos depósitos de farinha punham a população em apuro, mas também a aridez das pastagens (que impedia o crescimento dos animais domésticos e selvagens), a falta de bolotas nos carvalhos (que impedia aos porcos e aos javalis de engordar), o gelo que impedia a pesca ou a estiagem que secava os cursos de água.
“Se falta a comida”, estabelece uma regra canônica da era carolíngia, “se duplique a ração de carne”. E uma crônica nos assegura que durante a carestia de 779 os pobres que se amontoavam em busca de comida nas portas dos mosteiros foram nutridos, na falta de grãos, com carne e leite.
A regra que se pode deduzir é simples: quanto mais articulados e complexos forem os recursos, mais diferenciadas são as estratégias para sair dos momentos de dificuldade. A devastação econômica dos países coloniais, constrangidos, na era moderna, a monoculturas que tinham como único objetivo a satisfação da demanda comercial dos países dominantes, foi prejudicial ao consumo local, tornando sempre mais problemáticos os modos de enfrentar a fome.
Implícita no exemplo que estou propondo está outra distinção fundamental na maneira de entender a “fome”, conforme se tenha acesso direto aos recursos do território, ou, ao contrário, se deva passar através dos mecanismos de mercado, nem sempre generosos em relação aos mais débeis. Já na Idade Média a diferença é clara: há períodos (em particular na alta Idade Média) nos quais prevalece a economia de subsistência. Naquelas condições, “fome” é simplesmente a falta de recursos.
Contar principalmente consigo mesmo e com o próprio trabalho garante um mínimo de certeza, mas também um estado contínuo de tensão, um “medo da fome”, - quase uma psicose coletiva, como a chamou Michel Rouche - freqüentemente mais forte que a fome verdadeira e própria. Em outros períodos e lugares (por exemplo, nas cidades da Itália comunal) a carestia torna-se o ‘carum tempus’, o “tempo dos preços altos”, no qual adquirir comida se torna quase um privilégio para poucos.
A subsistência de amplos setores da população começa a depender do mercado, que as autoridades públicas podem manter e ajudar (com aquisições distantes, importações forçadas, preços políticos), mas, que nos momentos mais dramáticos apresenta riscos ainda maiores do que nas economias de autoconsumo. Em todo o caso, onde prevalece o mercado, aí aumentam as desigualdades sociais.
Na Idade Contemporânea, os países ricos parecem ter resolvido o problema histórico da fome. Mas, se olharmos o mundo em sua totalidade, o século vinte não parece menos dramático do que a Idade Média: um grupo de pesquisa da associação humanitária “Ação contra a fome”, coordenado por Sylvie Brunel, elaborou uma lista das principais crises alimentares do século, individuando dezenas de casos trágicos, com níveis de mortalidade jamais vistos no passado (mesmo excluindo aqueles ligados a episódios bélicos).
Acima de tudo, este estudo pôs às claras o caráter fundamentalmente diverso da “fome” de hoje, com respeito àquelas das idades pré-modernas. Na Idade Média (que continuo a tomar como paradigma de uma situação histórica consolidada) a fome é normalmente causada por fatores econômicos, por sua vez provocados por desequilíbrios atmosféricos. Trata-se, em suma, de campos de guerra, assédios, devastações “estratégicas” do território inimigo (os mesmos antagonismos entre cidades rivais tinham, talvez, como objetivo os recursos alimentares).
No século vinte, época em que os progressos da agricultura e da indústria alimentar tornam teoricamente possível a derrota da fome, esta se apresenta com desconcertante regularidade, ligada a fatos políticos e militares.
O grupo de trabalho individuou, nos episódios de “fome” típicos da idade contemporânea, algumas tipologias fundamentais: fome negada (quando a autoridade política do país atingido nega sua existência, para impedir a mobilização internacional e a intromissão de outros na vida interna do país), fome declarada (quando as autoridades políticas deixam que algumas dificuldades de ordem “natural” ou econômica degenerem em fome, para que sejam conhecidas e possam atrair ajudas internacionais), fome criada (quando a autoridade política organizou metodicamente a privatização dos recursos alimentares, expropriando-os da massa da população).
Conclusão: a fome dos nossos dias é acima de tudo um produto da geopolítica (como já foi sustentado nos anos quarenta e cinqüenta, nas obras anticolonialistas de Josué de Castro) e não tem muito a ver que as desnutrições que nos países pobres atingem milhões de pessoas (800 milhões segundo recentes estimativas da FAO). Uma fome não natural, mas política. Causada, decidida ou consentida.
Este gênero de considerações poderia ser aprofundado. A idéia de fundo a reter é que a palavra “fome” – como todas as palavras – indica fenômenos não homogêneos no plano histórico, dos quais é útil (também para fins operacionais) conhecer a diversidade.
É preciso cultivar boas plantas em terras sadias e nutrientes. Encorajar as pequenas fazendas diversificadas não equivale à nostálgica tentativa de retornar ao estilo de vida dos nossos antepassados.
A agricultura talvez esteja atravessando sua maior transformação desde os tempos da Revolução Verde, produzindo colheitas mais sadias, sustentáveis e (precisamente assim) realmente mais saborosas. Esta mudança é facilitada pela intervenção de algumas forças do mercado que influenciam o modo pelo qual os cultivadores trabalham a terra. A reportagem é de Tarry Town e publicada pelo jornal La Repubblica, 27-05-2008.
Até hoje a produção do alimento era controlada pela “grande agricultura”, arrogantemente fixada em objetivos como a “tonelagem média” e “colheitas recorde”. Mas, visar colheitas abundantes a qualquer custo tem um preço, e de modo semelhante àquelas grandes fábricas da era industrial que a um tempo enchiam o céu de fumaça preta, a agricultura americana encalhou num modo de pensar baseado nos ganhos, na química e nas máquinas. Hoje a produção de comida depende do petróleo – sob forma de fertilizantes e pesticidas, das distâncias que os produtos agrícolas cobrem para chegar às nossas mesas e da energia necessária à indústria de transformação. São dinâmicas que a décadas ambientalistas e pequenos cultivadores definem como loucas – e isso por diversos motivos.
Uma acusação à qual a agricultura industrial respondeu colocando simplesmente uma pergunta: quão nefasto pode ser considerado um sistema que permite nutrir sempre mais pessoas, a custos sempre inferiores e em áreas sempre mais reduzidas?
No entanto, esta argumentação não vale mais. Com o petróleo que superou os 120 dólares o barril, as pequenas e médias fazendas agrícolas – aquelas que não poluem e que produzem as colheitas mais sadias e saborosas, e que, fazendo menor uso de grandes máquinas, pesticidas e fertilizantes, não se baseiam no petróleo – estão adquirindo competitividade. A revolução pode ser encorajada, por exemplo, modificando os parâmetros com base nos quais se mensura o valor do alimento.
Se deixássemos de calcular os custos dos alimentos baseando-nos em sua quantidade e começássemos a pensar em termos de valor nutritivo, aumentaria a demanda pelos alimentos de qualidade. Com respeito aos alimentos analógicos produzidos pela agricultura convencional, frutas e verduras orgânicas contêm 40 por cento de substâncias nutritivas a mais. E os animais deixados livres nos pastos fornecem carne e laticínios mais ricos em beta-caroteno e com um conteúdo de ácido linoléico conjugado – uma substância que nos animais demonstrou poder reduzir o risco de tumor – pelo menos três vezes superior àqueles nutridos com cereais.
Alimentação correta e sabores atrativos tendem a andar juntos, e os cozinheiros são os primeiros a admitir que uma cenoura bem doce, de sabor intenso, nada tem a ver com a nossa profissão: trata-se de cultivar boas plantas em terras sadias e ricas de nutrientes.
Com sempre mais freqüência recebemos confirmação de quanto as iniciativas de uma agricultura diversificada – baseada numa relação em que plantas e animais desenvolvem funções integradas – sejam sensatas. Uma fazenda que produz leite e laticínios, por exemplo, pode fornecer o estrume necessário para adubar um campo vizinho de batatas, que por sua vez pode oferecer os rejeitos das batatas para integrar a dieta dos animais.
Quando colheitas e animais são combinados com critério, a agricultura imita a sabedoria da natureza. Encorajar as pequenas fazendas diversificadas não equivale à nostálgica tentativa de retornar ao estilo de vida dos nossos antepassados, mas significa olhar para o futuro, além da era das grandes máquinas e da poluição, em direção a uma agricultura em condições de aproveitar a energia solar – gratuita – e empregar os rejeitos de uma espécie para fazer deles alimento para outra.
Os cozinheiros também podem contribuir para o progresso do nosso modo de alimentar-nos, continuando a exigir alimentos mais saborosos. O apoio que damos ao movimento que favorece o consumo de alimentos locais é um importante exemplo de tal filosofia, mas não basta.
Com o crescimento da demanda de alimentos frescos produzidos localmente, confiar exclusivamente nos mercados horti-fruti-granjeiros se torna impossível. É preciso apoiar um sistema no qual as fazendas agrícolas formem redes bem organizadas de comercialização que lhes permitam promover o seus produtos com uma marca coletiva, limitando os custos e o impacto ambiental que derivam da produção e do transporte dos rejeitos.
Para assegurar a passagem gradual a uma economia agrícola pós-industrial devemos, além disso, rever o modo pelo qual educamos as pessoas às quais confiamos as colheitas. As universidades e os institutos de ciência agrária que se baseiam no sistema land-grant [outorga de terras], que o torna dependente dos ganhos derivados das atividades agrícolas, orientado para o máximo aproveitamento da terra: exploram, vendem e desperdiçam mais.
Confiemos o futuro da nossa agricultura aos cozinheiros, e a todo aquele que nutra respeito por aquilo que comemos e de como é cozinhado. Jamais acreditamos no moto “mais é melhor”, e não porque nos tornássemos demasiado dependentes do petróleo, mas porque jamais trouxe nada de bom para a mesa.
Uma cozinha realmente suculenta – não baseada em modas, em batidas de bifes de 700 gramas temperados com salsa na base de manteiga, mas inspirada nas sadias cozinhas camponesas de todo o mundo – nasce da interação entre uma agricultura sadia e uma boa alimentação. Sempre foi assim, e deveremos ser gratos a isso. O futuro pertence aos gastrônomos.
> Fonte: Instituto Humanitas Unisinos.
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