A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Problema para lidar com dinheiro é sinal inicial de Alzheimer

por Gina Kolata, do NYT

A dona de casa Renee Packel tinha uma típica vida suburbana. Ela cuidava da família e da casa, localizada perto da Filadélfia (EUA). Seu marido, Arthur, era advogado e vendia seguros.


Um dia, tudo desabou. Os proprietários da casa ligaram cobrando o pagamento das prestações. Para a surpresa de Renee, seu marido havia parado de pagá-las.

Arthur Packel estava desenvolvendo doença de Alzheimer e se esquecera de como lidar com dinheiro. Quando tentou pagar as contas, Renee não achou as economias do casal. "Simplesmente desapareceram."

O que aconteceu com essa família é comum, segundo especialistas em Alzheimer.

De acordo com uma pesquisa feita por Daniel C. Marson, neuropsicólogo da Universidade do Alabama, a confusão sobre dinheiro pode ser o mais importante entre os primeiros sinais de mudança funcional que acontecem no início da demência.

Isso não afeta só as famílias. Consultores financeiros e advogados ficam em uma situação difícil quando a mente de seus clientes parece estar se esvaindo.

O problema vem crescendo com o envelhecimento da população e deve se tornar mais complexo à medida que os médicos diagnosticam a doença cada vez mais cedo.

Se novos exames do cérebro mostrarem sinais de que a pessoa está desenvolvendo a demência, isso significa que o paciente deve ser acompanhado ou que devem ser colocados limites nas suas tomadas de decisões que envolvam finanças?

Renee Packel teve que fechar o negócio do marido e vender a casa para pagar advogados e credores.

Agora, eles vivem em um apartamento de um quarto na Filadélfia. Aos 75 anos, ela sustenta a casa como recepcionista. Ele passa o dia em um centro para idosos. "Foi uma reviravolta", diz Renee.

Advogados veem outro lado do problema. Há diretrizes para lidar com clientes com demência, mas muitas questões ficam em aberto, segundo Charles P. Sabatino, líder de uma comissão sobre lei e envelhecimento.

Não é fácil determinar se o cliente pode assinar um testamento ou transferir propriedade. "A lei quer uma resposta simples, sim ou não", diz Sabatino. Mas avaliações médicas não são categóricas. Elas levam em conta pontos fortes e fracos da capacidade de raciocínio que colocam o paciente em um estágio da evolução da doença. "Não há sim ou não."

> Informações sobre o mal de Alzheimer.

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