A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Número de doentes de Alzheimer duplicará nos próximos 20 anos

da AFP

O número de doentes de Alzheimer e outras demências similares duplicará nos próximos 20 anos, passando de 35,6 milhões atualmente para 65,7 milhões em 2030, segundo um estudo divulgado nesta terça-feira por conta do Dia Mundial do Alzheimer.

A associação Alzeimer''s Disease International (ADI), que reúne 73 associações de diversas partes do mundo, afirma que este número deverá triplicar nos próximos 40 anos. Assim, os doentes somarão 115,4 milhões em 2050.

O custo da doença de Alzheimer e das outras demências representará em 2010 1% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial, ou seja, 604 bilhões de dólares, afirma o relatório.

Segundo os especialistas do King''s College de Londres e do Karolinska Institutet da Suécia, que compilaram os dados mais recentes do estudo, os fundos dedicados ao Alzheimer terão que se multiplicar por 15 para atender aqueles que sofrem deste mal, um financiamento comparável ao dos que sofrem de doenças cardiovasculares, e por 30 para se igualar ao financiamento para aqueles que padecem de câncer.

A doença de Alzheimer e as outras similares afetam 0,5% da população mundial. O Alzheimer afeta a memória e é incurável. O risco de ter essa doença aumenta com a idade: duplica-se a cada cinco anos a partir de 65 anos e chega a 50% aos 85 anos.

Segundo a Alzheimer Disease International, os governos teriam que dar mais importância ao Alzheimer ao confeccionar suas políticas de saúde. No nível mundial, deveria ser uma das prioridades da Organização Mundial da Saúde (OMS) e figurar na agenda dos encontros do 68 e do G20, considera a ADI.

"A doença de Alzheimer e as outras demências similares constituem a maior crise social e de saúde do século XXI", declarou a presidente da ADI, Daisy Acosta.

"Os governos do mundo estão muito mal preparados para os transtornos econômicos e sociais que esta doença deverá causar", completou.


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