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Efe
O médico francês Étienne-Émilie Baulieu anunciou nesta terça-feira, 26 de janeiro de 2010, a descoberta de uma proteína para combater o mal de Alzheimer, assim como outros tipos de demência senil. A descoberta, anunciada na academia francesa de medicina e publicada na revista da academia americana, pode ser utilizado também para fazer um diagnóstico precoce da doença.
O médico, de 83 anos e pai da chamada pílula do dia seguinte, usada para evitar gravidez indesejada, disse que descobriu uma proteína encontrada de forma anômala nos casos de Alzheimer, e outra que destrói a primeira.
Baulieu explicou que, potencializando esta segunda proteína, é possível chegar a um medicamento que freie o desenvolvimento da doença.
Embora tenha assegurado que ainda está longe de poder curar a doença, o pesquisador assegurou que a descoberta pode servir para identificá-la com 10 a 15 anos de antecedência.
Ele disse que será possível ter um perfil mais claro do funcionamento destas proteínas em dois a três anos, e que, segundo diversos analistas, será possível curar a doença em outros dez.
Nos próximos meses será feita uma experiência no hospital Charles Foix de Ivry, nos arredores de Paris e especializado em geriatria.
As ondas do telefone celular poderiam proteger do mal de alzheimer e inclusive reverter seu curso, segundo um estudo realizado com ratos por cientistas da Universidade do Sul da Flórida e publicado nesta última quarta-feira, 6.
O trabalho, que oferece uma nova esperança aos pacientes de alzheimer, se soma a outros dois relatórios apresentados que destacam respectivamente o desenvolvimento de fármacos contra enzimas específicas para seu tratamento e o desenho de um scanner cerebral para detectar a doença em jovens saudáveis.
Doença neurológica que não tem cura, o alzheimer afeta milhões de pessoas e se caracteriza pela perda progressiva da memória e leva a demência e a morte do paciente.
Conforme os cientistas da Universidade da Flórida, os milhões de fãs do celular têm uma nova desculpa para seguir utilizando o equipamento. Em um relatório publicado pelo Journal of Alzheimer's Disease, os cientistas indicam que em experiências com cem ratos provou que a exposição às ondas eletromagnéticas do aparelho pode proteger e até reverter os sintomas do Alzheimer.
"Ficamos surpresos em descobrir que a exposição ao celular protegeu a memória de ratos que estariam condenados ao Alzheimer", indicou Gary Arendash, professor do centro de pesquisas. "Mas o maior assombroso foi constatar que as ondas eletromagnéticas dos celulares revertiam o desequilíbrio na memória dos ratos", acrescentou.
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Alzheimer: a importância do diagnóstico precoce.
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Informações sobre o mal de Alzheimer.
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