A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Viver sozinho na meia-idade agrava risco do Alzheimer, diz estudo

da BBC Brasil


alzheimer Um estudo sueco sugere que pessoas que possuem uma variante genética específica e vivem sozinhas na meia-idade estão no grupo de maior risco de sofrer de demência.

Dois mil homens e mulheres no leste da Finlândia participaram da pesquisa do instituto Karolinska, em que os estudiosos analisaram o estado conjugal dos participantes e verificaram a presença ou não da variante quatro do gene apolipoproteína E (apoE).

A presença dessa variante é considerada o fator genético de risco mais comum para o desenvolvimento de doenças como o mal de Alzheimer.

A primeira observação dos pesquisadores suecos foi feita quando os voluntários tinham cerca de 50 anos e a segunda, 21 anos depois.

A conclusão foi que pessoas que vivem sozinhas na meia-idade correm duas vezes mais risco de desenvolver a demência do que aquelas que moravam com seus parceiros. Já para as viúvas e viúvos, esse risco mostrou ser três vezes maior.

Os pesquisadores concluíram que a chance de desenvolver demência é maior principalmente em pessoas com a variante 4 da apoE que se separaram ou ficaram viúvas antes dos 50 anos de idade e viviam sozinhos.

O estudo foi divulgado em um artigo na versão online da publicação científica British Medical Journal.

Krister Hakannson, que liderou o grupo de pesquisadores, afirmou que os resultados do estudo são importantes para prevenir a demência e a debilidade cognitiva.

"Viver em um relacionamento com um parceiro pode implicar em desafios cognitivos e sociais que têm um efeito de proteção contra a debilidade cognitiva na velhice", disse ele.

Segundo Hakannson, a "intervenção de apoio" às pessoas que perdem os parceiros pode ajudar na prevenção da doença.

Em um editorial também publicado no British Medical Journal, a pesquisadora Catherine Helmer, da Universidade Victor Seglen, em Bordeaux, na França, afirma que a hipótese dos efeitos negativos da viuvez ainda não foi provada.

Ela acredita que mais estudos precisam ser feitos para provar a vulnerabilidade genética como um elo entre a viuvez e a demência.

Além disso, a pesquisadora afirma ainda que a relação entre demência e a presença da variante 4 do apoE precisa ser tratada com "cautela", já que a pesquisa é um estudo epidemiológico que observou a incidência da doença em apenas um tipo de pessoas e precisa ser confirmada com outras pesquisas.

Em 2005, cerca de 25 milhões de pessoas sofriam de demência ao redor do mundo. Esse número deve subir para 81 milhões até 2040.

> Maioria que busca tratamento contra Mal de Alzheimer é mulher. (março de 2009)

Informações sobre o mal de Alzheimer.    > Vida de idoso.

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