A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Governo identifica ossada de militante da Guerrilha do Araguaia

do Jornal da Globo

O governo identificou nesta terça-feira a ossada de mais um militante morto na Guerrilha do Araguaia e que havia sido encontrada há 13 anos.

Bergson Gurjão Farias era estudante de química na Universidade Federal do Ceará quando entrou para a luta armada, em 1968. Quatro anos depois, aos 25 anos de idade, teria sido o primeiro a morrer na Guerrilha do Araguaia, em combate com militares do Exército.

A ossada dele, encontrada em 1996, só agora foi identificada, graças a uma nova técnica de exame de DNA. "Isso é muito importante no sentido de reforçar o empenho que deve ser de todo o Brasil de assegurar a outras famílias de mortos e desaparecidos políticos esse direito elementar que essa família viu respeitado a partir de hoje", afirma o Secretário Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi.

Outras dez ossadas encontradas no Araguaia passarão pelo mesmo exame. O cenário da Guerrilha do Araguaia foi a chamada região do bico do papagaio, na divisa de Tocantins, Pará e Maranhão. O movimento reuniu cerca de 70 militantes do PC do B, entre 1972 e 1974.

O Exército realizou três operações para caçar os guerrilheiros na região. A maioria deles desapareceu e os corpos nunca foram encontrados. Mesmo depois de tantos anos, muito do mistério continua. Como os guerrilheiros morreram e onde estão os corpos?
 
Agora, graças à uma decisão da Justiça Federal, o Exército está preparando uma nova expedição ao local, no mês que vem, para tentar recuperar mais ossadas e responder as perguntas que ainda continuam sem resposta.

> Mais sobre a Guerrilha do Araguaia.

Informações sobre a ditadura militar brasileira.

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