A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Autoajuda ‘não beneficia pessoas com baixa autoestima’, diz estudo

da BBC Brasil

angustia Repetir pensamentos positivos para si pode acabar tendo efeito contrário ao desejado em indivíduos com baixa autoestima, afirma um estudo de pesquisadores canadenses.

Segundo o estudo, frases encorajadoras e positivas a respeito de si funcionam apenas para quem já tem autoestima alta.

Os pesquisadores das universidades de Waterloo e de New Brunswick pediram a participantes do seu projeto que repetissem para si mesmos a frase “sou uma pessoa adorável”. Depois, eles analisaram a impressão dos participantes sobre si.

No grupo com baixa autoestima, os que tentaram este recurso de autoajuda se sentiram piores do que antes. Já pessoas com alta autoestima se sentiram – levemente – melhores após repetir o mantra positivo.

Os psicólogos pediram então que os participantes listassem pensamentos positivos e negativos a respeito de si. Eles descobriram que, paradoxalmente, aqueles com baixa autoestima se sentiam melhor quando podiam ter pensamentos negativos a respeito de si, e não quando eram obrigados a se focar nos pontos positivos.

Em um artigo na revista científica Psychological Science, os cientistas sugerem que, assim como elogios exagerados, asseverações puramente positivas tais como “eu me aceito completamente” podem produzir pensamentos contraditórios em indivíduos com baixa autoestima.

“Repetir afirmações positivas pode beneficiar algumas pessoas, como indivíduos com alta autoestima, mas sair pela culatra no caso das pessoas que mais precisam deles”, afirmou a psicóloga que coordenou a pesquisa, Joanne Wood.

Ela destacou, entretanto, que os pensamentos positivos funcionam como parte de uma terapia mais ampla.

A ideia de que as pessoas devem “se ajudar” a fim de se sentir melhor foi elaborada há 150 anos pelo médico escocês Samuel Smiles. Seu livro sobre o tema, que trazia orientações como “os céus ajudam aqueles que se ajudam”, vendeu 250 mil cópias.

Hoje, o negócio da autoajuda virou uma indústria multibilionária.

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