Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Cientistas descobrem receptores de nicotina na boca

Até agora, os cientistas pensavam que a nicotina tinha que migrar ao cérebro para conseguir seus efeitos
da Efe


MADRI - Não é apenas o cérebro que tem receptores de nicotina, a substância contida no cigarro e que cria dependência, já que as papilas gustativas também possuem moléculas nicotínicas, afirma um estudo publicado nesta segunda-feira, 19, na revista Proceedings of the National Academy of Sciences.

Até agora, os cientistas pensavam que a nicotina tinha que migrar ao cérebro, antes de passar pelos pulmões e pela corrente sanguínea, para conseguir seus efeitos.

No entanto, uma equipe da Universidade do Porto, Portugal, do Instituto Internacional de Neurociência Edmon e Lily Safra de Natal (RN), da Virgínia Commonwealth University e da Duke University, dos Estados Unidos, descobriu que há uma segunda forma de reconhecimento da nicotina que provavelmente ajuda à dependência.

Esses receptores são encontrados na boca, e são responsáveis da ativação do córtex gustativo na ínsula, uma região do cérebro.

Os cientistas chegaram a esta conclusão após modificar geneticamente ratos de laboratório para que não tivessem a proteína TRPM5, relacionada com o reconhecimento de sabores amargos (como a nicotina ou a quinina).

Apesar de não sintetizar essa proteína, os ratos foram capazes de distinguir a nicotina da quinina e de água por um caminho independente ao sentido do gosto.

Os pesquisadores explicam que a nicotina estimula dois sistemas na boca: um relacionado com o sabor amargo e outro específico da nicotina.

Os receptores da nicotina presentes nas papilas gustativas produzem a ativação neuronal do córtex gustativo, que está na ínsula.

Sabe-se que os danos nessa região cerebral podem terminar de forma instantânea com a dependência à nicotina, por isso os cientistas estudam agora se os receptores bucais estão relacionados com os efeitos dessa substância no cérebro.

Se for assim, seu bloqueio poderia se transformar em uma arma eficaz contra o tabagismo

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