A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Homens que nunca fumaram vivem mais e melhor, diz estudo

A saúde e a qualidade de vida do homem pioram em proporção direta ao número de cigarros fumados diariamente, mesmo em indivíduos que deixaram de fumar, diz um estudo incluído na mais recente edição da revista científicaArchives of Internal Medicine.

O pesquisador Arto Y. Strandberg e colegas da Universidade de Helsinki, na Finlândia, acompanharam 1.658 homens brancos nascidos no país entre 1919 e 1934 que estavam saudáveis em uma primeira avaliação, realizada em 1974.

Em 2000, os participantes receberam questionários pelo correio. As perguntas avaliavam se ainda fumavam, sua saúde e qualidade de vida.

Os pesquisadores entraram em contato com o cartório nacional da Finlândia para obter informações sobre participantes mortos.

Os especialistas constataram que, no intervalo de 26 anos entre as duas avaliações, 372 (22,4%) dos homens morreram.

Os que nunca haviam fumado viveram em média dez anos mais do que os que consumiam mais de 20 cigarros por dia.

Os não-fumantes também tiveram as melhores pontuações em qualidade de vida associada à saúde.
image Entre os fumantes, a qualidade de vida se deteriorou em proporção direta ao número de cigarros fumados por dia.

Fumantes pesados apresentaram um declínio equivalente a dez anos de envelhecimento.

"Embora muitos fumantes tenham deixado de fumar entre a entrevista de base, em 1974, e a segunda avaliação, em 2000, o efeito do status de fumante sobre a mortalidade e a qualidade de vida na velhice continuaram fortes", escreveram os autores.

"No total, os resultados apresentados são preocupantes para os que fumavam mais de 20 cigarros por dia 26 anos antes."

"Apesar de um índice de 68,9% de abandono do hábito no período seguinte, 44,1% dos que mais fumavam morreram e aqueles que sobreviveram até uma idade média de 73 anos apresentaram qualidade de vida relacionada à saúde significativamente menor do que a dos que nunca fumaram." (BBC Brasil)

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