Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Implante de marcapasso no cérebro reduz depressão (Istoé)

Uma novidade interessante pode reforçar o arsenal da medicina contra a depressão. Grupos de pesquisadores espalhados pelo mundo estão testando a eficácia de marcapassos no controle dos sintomas da doença, um mal que atinge 121 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde. Só no Brasil, são 17 milhões de pacientes. Embora ainda experimentais, os estudos têm apresentado resultados animadores.

O objetivo da implantação dos marcapassos é o mesmo dos medicamentos orais usados hoje contra a enfermidade. As duas estratégias têm como finalidade reequilibrar a concentração no cérebro de substâncias associadas às emoções. As principais são a serotonina e a noradrenalina. Os remédios fazem isso por meio da mudança na química do cérebro. O marcapasso, ao contrário, promove a estabilidade por meio do disparo de sinais elétricos na área responsável pelo controle e processamento dos sentimentos e do humor.

Trata-se do mesmo princípio usado para casos graves de mal de Parkinson, por exemplo. A diferença é somente em relação ao local onde o aparelho é colocado. Para tratar a depressão, o marcapasso é implantado cirurgicamente na região do núcleo caudado. O recurso é conectado, por um fio, a uma bateria, posicionada sob a pele na região do tórax.

A técnica está sendo testada em alguns centros importantes nas pesquisas sobre a doença. Entre eles estão o Cleveland Clinic e a Emory University, nos Estados Unidos, e a Universidade de Leuven, na Bélgica. Os pacientes que participam dos estudos são aqueles para quem os remédios não funcionam mais. Por enquanto, seis de 17 indivíduos com sintomas intensos permaneceram com a doença controlada um ano após o implante. De acordo com a médica Helen Mayberg, da Emory University, nem todos respondem ao implante, mas, quando isso acontece, o efeito é significativo na redução dos sintomas. "Continuamos nosso trabalho. Acreditamos nessa linha de estudo", disse ela à ISTOÉ.

No Brasil, a estratégia também é vista com bons olhos. "Os resultados mostram que o método surge como um bom caminho para pacientes refratários a outros tratamentos", acredita o psiquiatra Márcio Versiani, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Os mesmos grupos estão verificando a eficácia da técnica contra o Transtorno Obsessivo- Compulsivo (TOC), um grave distúrbio de ansiedade caracterizado por atitudes e pensamentos repetitivos e persistentes. E, nesses casos, o implante também parece ter bons efeitos.

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