A IA está prestes a alterar radicalmente as estruturas de comando militar que não mudaram muito desde o exército de Napoleão

Apesar de dois séculos de evolução, a estrutura de um estado-maior militar moderno seria reconhecível por Napoleão. Ao mesmo tempo, as organizações militares têm lutado para incorporar novas tecnologias à medida que se adaptam a novos domínios — ar, espaço e informação — na guerra moderna. Benjamin Jensen professor de Estudos Estratégicos na Escola de Combate Avançado da Universidade do Corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos The Conversation plataforma de informação produzida por acadêmicos e jornalistas O tamanho dos quartéis-generais militares aumentou para acomodar os fluxos de informação e os pontos de decisão expandidos dessas novas facetas da guerra. O resultado é a diminuição dos retornos marginais e um pesadelo de coordenação — muitos cozinheiros na cozinha — que corre o risco de comprometer o comando da missão. Agentes de IA — softwares autônomos e orientados a objetivos, alimentados por grandes modelos de linguagem — podem automatizar tarefas rotineiras da equipe, redu...

Estúdio é condenado por expor na internet fotos de casal (Consultor Jurídico)

Um estúdio fotográfico de Videira, em Santa Catarina, terá de pagar indenização de R$ 20 mil por danos morais por permitir que fotos de sexo explícito de um casal, reveladas no estabelecimento, fossem divulgadas na internet. A 3ª Câmara de Direito Civil do Tribunal de Justiça de Santa Catarina negou recurso apresentado pela empresa contra decisão de primeira instância.

De acordo com o processo, o casal mandou revelar no estúdio um filme de 36 poses com fotos de sexo explícito. Um ano depois, e-mails com algumas daquelas fotos começaram a circular pela rede de computadores. O fato prejudicou a vida pessoal e profissional dos autores, que alegaram terem sido motivo de chacota e de preconceito em seus locais de trabalho.

A mulher foi transferida para outra cidade e o homem teve contrato rescindido na universidade onde lecionava. Os arquivos anexados nas mensagens digitais continham a mesma denominação gerada pelo computador do laboratório do estúdio.

No recurso, o estúdio sustentou a inexistência do nexo de causalidade e ressaltou que a culpa foi do próprio casal, pois se não tivesse revelado as fotos nada teria ocorrido. Os autores, por sua vez, solicitaram o aumento da indenização.

O relator do processo, desembargador Fernando Carioni, sustentou que, no inquérito policial, peritos confirmaram que todo o processo de cópia e divulgação foi feito nos computadores do estúdio fotográfico.

Além disso, depoimentos de funcionários do laboratório enfatizaram a facilidade do acesso às fotos, por meio da rede interna. Inclusive muitos empregados do estúdio afirmaram terem visto as fotos. Para o desembargador, os fatos confirmam o dever de indenizar.

Quanto ao aumento da indenização, o desembargador ressaltou que pelos documentos anexados aos autos não há como comprovar que a rescisão do contrato do homem fotografado ou a transferência para outro local de trabalho da mulher foi conseqüência do fato. Desse modo, julgou razoável a quantia de R$ 20 mil. Para ele, o valor atenta aos princípios de proporcionalidade.

> Casos de difamação pela internet.

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