Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Nova TV Pública dobra gastos diários em relação à Radiobrás (Folha)

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

A TV Brasil, emissora lançada pelo governo federal há quatro meses e cuja criação ainda depende de votação pelo Congresso, estreou gastando alto no cartão corporativo.
A nova rede gastou com cartão R$ 14.505 em um período de 83 dias entre 10 de outubro de 2007, quando foi criada por medida provisória, e 31 de dezembro. A média diária, de R$ 174,75, é mais que o dobro da registrada antes da MP pela antecessora, a Radiobrás, cuja despesa de janeiro a outubro ficou em R$ 21.120.

Em 2007, todos os gastos, antes ou depois da nova emissora, foram feitos em dinheiro vivo, por meio de saques de oito servidores administrativos da Radiobrás. O destino do dinheiro não é aferível.

No Portal da Transparência, os cartões que bancam os gastos da nova TV ainda aparecem em nome da Radiobrás. Isso porque, apesar de a MP dizer que a antiga empresa fica incorporada à nova, isso ainda depende de uma assembléia e uma auditoria, o que deve ocorrer ainda neste semestre. O governo espera a aprovação da MP pelos parlamentares.
A votação na Câmara deve ocorrer até o final do mês e sua aprovação deve ser tranqüila. No Senado, a oposição decidiu centrar fogo na nova emissora.

"O que aconteceu no final do ano passado é provavelmente já o efeito da nova TV Brasil. O aumento no gasto é decorrência do aumento das atividades, sobretudo jornalísticas, da nova emissora", disse José Roberto Garcez, presidente da Radiobrás -que ainda não está formalmente extinta, o que dependerá de uma assembléia a ser feita neste semestre.

No seu primeiro ano, a TV Brasil terá orçamento de cerca de R$ 350 milhões, mas o valor pode aumentar. O relator da MP, deputado Walter Pinheiro (PT-BA), cogita destinar à emissora parte dos recursos do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações), que arrecada R$ 2 bilhões por ano.

Segundo Garcez, os saques com os cartões se destinam unicamente a financiar viagens para trabalho jornalístico. Os cartões começaram a ser usados na empresa em março de 2006. Naquele ano foram registrados pagamentos usando o cartão. Um deles, no valor de R$ 36, foi feito na PB Colchões, loja em Brasília. Segundo um atendente, apenas colchões são comercializados na loja. Garcez disse que não sabia o motivo do gasto e que iria verificar.

Procurada pela Folha, Tereza Cruvinel, presidente da Empresa Brasil de Comunicação, nome oficial da TV pública, disse que a explicação para os gastos cabe apenas à Radiobrás. Segundo ela, a sua empresa não tem cartões. (FÁBIO ZANINI)

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