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Mostrando postagens de janeiro 9, 2011

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Integração entre cérebro e máquinas vai influenciar evolução

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por Alexandre Gonçalves , do Estado de S.Paulo Miguel Nicolelis é um dos pesquisadores brasileiros de maior prestígio. Pioneiro nos estudos sobre interface cérebro-máquina, suas descobertas aparecem na lista das dez tecnologias que devem mudar o mundo, divulgada em 2001 pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). Em 2009, tornou-se o primeiro brasileiro a merecer uma capa da Science. Na quarta-feira, foi nomeado membro da Pontifícia Academia de Ciências, no Vaticano. Nicolelis falou sobre o impacto da neurociência no futuro da humanidade. Criticou de forma contundente a gestão científica no País, especialmente em São Paulo. Também questionou os critérios - marcadamente políticos - que teriam norteado a escolha do ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante. O que as interfaces cérebro-máquina devem proporcionar no futuro? No curto prazo, penso que as principais aplicações serão na medicina, com novos métodos de reabilitação neurológica, para

Animais não têm direitos, mas nós temos deveres para com eles

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Título original: Homens e animais por João Pereira Coutinho para Folha Assisti a uma tourada na vida. Foi a primeira e a última. Era verão na Espanha e eu resolvi fazer um roteiro Hemingway (1899-1961): primeiro, beber na Gran Plaza; depois, tourada; finalmente, vomitar. Por causa da tourada, não da bebida. Tinha 15 anos. O espetáculo pode ser esteticamente apelativo. Não contesto. Mas também não contesto que as antigas lutas de gladiadores romanos talvez pudessem proporcionar espetáculo igual. Ou, pensando melhor, os pobres cristãos lançados às feras. Fechar o juízo estético a qualquer consideração moral permite chegar a conclusões mil. E a horrores mil. Como o horror da tourada. Não me lembro, com rigor, das etapas da corrida. Deixo isso para os especialistas. Lembro-me apenas de imagens soltas, cruéis, de uma violência primitiva. O touro na arena a investir furiosamente contra os homens que ondulavam as capas vermelhas. Os cavaleiros e os bandarilheiros a sangrar o bicho.