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Mostrando postagens de outubro 5, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

O que não fazer antes de morrer

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Curtir a vida nunca exigiu tanto esforço. Desde que Dave Freeman e Neil Teplica publicaram o livro Cem Coisas para Fazer Antes de Morrer, em 1999, listas do tipo vêm criando um sem-fim de obrigações a ser cumpridas antes que soe a hora final. Tem até uma lista dos cinqüenta peixes a ser pescados. Freeman morreu em agosto, de acidente (aos 47 anos e tendo completado metade da lista), mas legou a permanente sensação de que sempre falta fazer alguma coisa importante. Para amenizarem a frustração, três livros recentes listam o que não fazer antes de morrer. Os títulos, claro, não variam muito: 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do americano Robert Harris, Não Ligo a Mínima – 101 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Richard Wilson, e Cai Fora! 103 Coisas para Não Fazer Antes de Morrer, do inglês Sam Jordison . "Eu, que ainda não cheguei aos 40 anos, vi as listas do que fazer e tive a sensação de que nunca iria conseguir. Primeiro fiquei meio deprimido. Depois

Excesso de pesca ameaça 80% das espécies mais exploradas do Brasil

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O mar no Brasil não está para peixe. Cerca de 80% das espécies economicamente exploradas no país estão ameaçadas pela sobrepesca, ou seja, estão sendo pescadas além da sua capacidade de regeneração. O alerta faz parte do relatório “ À deriva — um panorama dos mares brasileiros ”. A reportagem é de Carlos Albuquerque e publicada pelo jornal O Globo , 08-10-2008. Elaborado pelo Greenpeace , com a ajuda de 40 especialistas, o documento lista outros problemas relacionados ao bioma marinho, como a escassez de áreas de conservação (apenas 0,4% de toda a costa brasileira encontra-se protegida), e cobra das autoridades uma política nacional para os oceanos. — É extremamente importante termos uma política nacional para os oceanos para, entre outras coisas, gerar recursos para a conservação — afirma Ilana Wainer , professora do Instituto Oceanográfico da USP, que participou do relatório. — Mas não adianta nada termos isso, sem haver um trabalho de disseminação da informação. Do contrá

O massacre de Tlateloco. 40 anos depois

No dia 2 de outubro foi lembrado o massacre que o governo mexicano levou a cabo há quatro décadas, na Praça das Três Culturas, de Tlatelolco , para terminar abruptamente o Movimento Estudantil-Popular, de 1968. Esse foi um dos crimes de Estado mais aterradores que se registram na história do México contemporâneo. O artigo é de Gilberto López y Rivas, publicado no jornal mexicano La Jornada, 03-10-2008. A tradução é de Moisés Sbardelotto. O ataque contra uma multidão pacífica e indefesa foi realizado com todos os agravantes da lei: premeditação, aleivosia e vantagem, e nele o Exército uniformizado e sem uniforme, isto é, o grupo paramilitar denominado Batalhão Olímpia e os franco-atiradores posicionados nos terraços dos edifícios próximos, os diversos corpos policiais e de inteligência da época participaram como autores materiais. Os autores intelectuais mais indicados são o ex-presidente da República, Gustavo Díaz Ordaz; seu secretário de Governo, Luis Echeverría Alvarez; os comand

'Enquanto falamos, mulheres são violentadas'

“O pior para mulheres que foram estupradas e tiveram maridos assassinados na guerra é serem discriminadas pela própria população”, diz a médica Monika Hauser , que acaba de receber o Right Livelihood Award (RLA), conhecido como Nobel alternativo, e que em 1993 fundou a ONG “Medica Mondiale”. A reportagem e a entrevista é de Graça Magalhães-Ruether e publicada pelo jornal O Globo , 05-10-2008. Eis a entrevista. O que significa receber o Nobel alternativo? Significa um grande reconhecimento para poder continuar com o meu trabalho de ajuda às vitimas da violência sexual. Estou de viagem para o Kosovo, onde encontrarei mulheres que ajudamos desde o final da guerra. Seus maridos foram presos e assassinados e elas, estupradas por soldados sérvios. Ainda hoje muitas sofrem com o trauma psicológico e com a escassez material. Depois de acompanharmos as mulheres psicologicamente, iniciamos um programa para que consigam ter uma renda própria. Cada mulher recebeu vacas e um trator para

'Sadia e Aracruz especularam', acusa Lula

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou ontem duas das maiores empresas exportadoras brasileiras de “especulação contra a moeda brasileira”. Em campanha em São Bernardo do Campo, apoiando o candidato do PT à prefeitura, Luiz Marinho, foi questionado sobre os prejuízos sofridos pela Aracruz e Sadia no mercado de câmbio , que somaram R$ 2,71 bilhões. O presidente afirmou que as perdas não foram conseqüência da crise financeira internacional. A reportagem é de Joaquim Alessi e publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo, 05-10-2008. “Não foi por causa da crise, mas da especulação. Essas empresas vinham especulando contra a moeda brasileira. Vinham praticando, por ganância, uma especulação nada recomendável”, declarou Lula. Ele voltou a defender que a economia brasileira vai bem, apesar da crise. Aracruz e Sadia foram procuradas, mas não quiseram se pronunciar sobre as declarações do presidente. No dia 25 de setembro, dez dias depois da piora da crise financeira norte-americana