Postagens

Mostrando postagens de abril 15, 2007

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

Imagem
A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Indagação a Bento 16: por que voltar a ter missa em latim?

por Frei Betto * Vossa Santidade ressuscitou o que o Concílio Vaticano II havia enterrado: a missa em latim. Uma exigência de monsenhor Lefebvre, arcebispo francês excomungado em 1988 por se recusar a aceitar as inovações conciliares. Criança, assisti a muitas missas em latim, com o celebrante de costas para os fiéis, segundo o rito tridentino de meu confrade, o papa Pio V, que foi dominicano. Por que permitir a volta do latim? Quantos fiéis dominam este idioma? Jesus não falava latim. Falava aramaico. Talvez um pouco de hebraico. E por viver numa região dominada por Roma, com certeza conhecia alguns vocábulos latinos, como a saudação romana Ave, que se introduziu na oração mais popular do catolicismo, a Ave Maria. Assim como o grego universalizou-se pelo Mediterrâneo graças às campanhas de Alexandre, o latim estendeu-se na proporção das conquistas do Império Romano. Por esta lógica, não seria mais adequado adotar, hoje, o inglês? Ora, a grande maioria dos fiéis católicos encontra-s

Índios estão se tornando evangélicos

Da Veja de 18 de abril de 2007 Por Marcelo Bortoloti Na década de 70, a Igreja Católica decidiu mudar sua posição histórica em relação à catequese indígena. Em 1972, criou o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), para gerir a relação com os índios, e passou a pregar que a cultura nativa deveria ser preservada, inclusive em suas crenças. Foi um flanco aberto para que os missionários evangélicos avançassem em peso por entre as aldeias mais remotas do país. No Censo de 2000, 20% dos índios brasileiros se declararam evangélicos. Em 1991, eles eram 13%. O porcentual dos que se professam católicos caiu de 64% para 59% no mesmo período. Hoje, os padres fazem apenas um trabalho laico, de orientação política e assistência social. Um exemplo da força da catequese evangélica é a tribo terena, que possui nove aldeias na cidade de Sidrolândia, em Mato Grosso do Sul, a 70 quilômetros de Campo Grande. É uma das primeiras tribos brasileiras catequizadas por evangélicos, que iniciaram os contatos na