Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

Imagem
A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Santo Daime: a alucinação assassina

por Kalleo Coura e Renata Betti, de Veja

alucinogeno No universo das tragédias, há as do tipo previsível e as que fulminam suas vítimas com a imprevisibilidade de um raio. O assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e de seu filho Raoni Ornellas Vilas Boas, de 25 anos, cometido por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, certamente não pertence à primeira categoria. Cadu, como é conhecido o criminoso confesso, nasceu em uma família de classe média alta de São Paulo e estudou nas melhores escolas da capital paulista. Morava em bairro nobre, frequentava os bares da moda, ia a baladas de black music e, segundo a família, nunca havia demonstrado comportamento violento. Os avós, com quem ele morava, sabiam que o neto usava maconha ("Como fazem hoje em dia 90% dos jovens", disse Carlos Nunes Filho, o avô) e, embora lamentassem o fato de ele ter começado três faculdades sem terminar nenhuma (direito, artes visuais e gastronomia), não viam nisso mais do que uma indecisão em relação ao seu futuro profissional. Glauco e o filho Raoni tampouco tinham perfil ou comportamento que poderia ser classificado como "de risco" – nada que contribuísse para fazer deles vítimas potenciais de um assassinato. Nenhum dos dois tinha inimigos e ambos mantinham como ideário de vida a assistência ao próximo: drogados em busca de recuperação, no caso de Glauco, e comunidades indígenas isoladas, no caso de Raoni. Ainda assim, não se pode dizer que a tragédia ocorrida em Osasco no último dia 12 não deu pistas de que vinha se aproximando.

Nos últimos três anos, Cadu, de 24 anos, vinha exibindo claros sinais de que estava sofrendo de distúrbios psíquicos. Esse período, segundo seu pai, Carlos Grecchi, coincide com o tempo que o filho começou a frequentar o Céu de Maria, igreja fundada por Glauco e pertencente à seita Santo Daime, que mistura elementos do cristianismo, espiritismo e umbanda e prega o consumo de um chá com efeitos alucinógenos como forma de "atingir o autoconhecimento e a consciência cósmica". O comportamento de Cadu, diz Grecchi, começou a se transformar quando ele passou a fazer uso da dimetiltriptamina (DMT), o princípio ativo presente na beberagem consumida por adeptos da seita. Por diversas vezes, tanto Grecchi como os avós de Cadu ouviram o jovem dizer que era a reencarnação de Jesus Cristo. Também por diversas vezes os parentes flagraram o jovem rezando, numa ocasião debaixo de chuva forte, para plantas que ele dizia serem reencarnações de entidades religiosas.

Às tentativas de levá-lo a um psiquiatra ou a uma clínica de internação, Cadu reagia com determinação e pavor. Dizia que não queria ficar como sua mãe, portadora de esquizofrenia. A esquizofrenia faz com que suas vítimas sejam acometidas por delírios e alucinações, em surtos que duram, no mínimo, um mês. Vozes e seres imaginários solapam a percepção da realidade. Falsas ideias de perseguição e possessão tornam a vida um pesadelo contínuo. A esses surtos se intercalam períodos de uma apatia profunda, marcados por lentidão de raciocínio e desordem de pensamento. O risco de desenvolver essa psicose sobe de 1% para 13% no caso de pessoas cujo pai ou mãe sofre do transtorno. Na família de Cadu, além da mãe, também uma tia-avó foi diagnosticada com esquizofrenia. Seu pai diz estar convencido de que o filho herdou a doença(veja entrevista abaixo). E começa aqui a parte em que a tragédia do Céu de Maria atravessa o campo do imponderável para adentrar o espaço aterrador das desgraças que talvez pudessem ter sido evitadas.

Grande parte dos portadores de esquizofrenia consegue levar uma vida razoavelmente normal desde que sob tratamento – que, além de medicação, inclui manter distância de certas substâncias. Como chás alucinógenos, por exemplo. A DMT aumenta a concentração no cérebro de três neurotransmissores: a serotonina, a noradrenalina e a dopamina. Como os portadores de esquizofrenia têm um aumento na atividade da dopamina, a sobrecarga dessa substância pode fazer com que eles percam a noção de realidade e tenham alucinações – estado que pode continuar mesmo depois que o efeito da droga termina. Em outras palavras, permitir que portadores de psicoses como a esquizofrenia bebam o chá da seita Santo Daime equivale a jogar gasolina sobre uma casa em chamas. Tudo indica que foi exatamente o que os seguidores da seita fizeram durante os três anos em que Cadu frequentou o local.

Ninguém duvida de que a igreja fundada por Glauco reúna homens e mulheres de boa vontade, ótimas intenções e um propósito louvável: o de ajudar a livrar os jovens das drogas, coisa que o próprio Glauco havia conseguido fazer consigo mesmo, segundo afirmava, graças ao Santo Daime. Se, no entanto, o que diz Grecchi, o pai de Cadu, não estiver distorcido pela dor e pelas circunstâncias, Glauco foi, sim, solicitado a não mais ministrar o alucinógeno a Cadu ainda em 2007. Por descuido ou desconhecimento acerca do estado de saúde do rapaz, ele não atendeu ao pedido. Em depoimento à polícia, Cadu afirmou que bebeu o chá todas as vezes em que foi ao Céu de Maria.

A DMT é proibida em quase todo o mundo. Ao lado do LSD e da mescalina, ela aparece na lista de drogas controladas na Convenção sobre Substâncias Psicotrópicas da Organização das Nações Unidas. Essa lista é seguida por 183 países, o Brasil incluído. A convenção, entretanto, não proibiu plantas ricas na substância, como a erva-rainha ou chacrona, que dá origem à beberagem do Daime. Isso permite a interpretação de que apenas a substância é proibida e a planta, que tem pequena concentração dela, não. No Brasil, em 1992, graças a uma campanha liderada por "ayahuasqueiros", o Conselho Federal de Entorpecentes liberou o consumo do chá daimista "para fins religiosos". Foi o primeiro de uma sucessão de erros que culminou com a consagração do chá como "bebida sagrada", título concedido à substância alucinógena pelo estado brasileiro em janeiro passado. O advogado criminalista Fernando Fragoso considera a interpretação casuística. "Uma droga não deixa de ser droga se for consumida no meio de um ritual. A substância é lícita ou não é", diz. A Associação Brasileira de Psiquiatria também já se manifestou contra a liberação do chá, sob o argumento de que não existem estudos suficientes para descrever em profundidade a ação no cérebro da DMT presente na beberagem.

De acordo com a família de Cadu, a última vez que ele ingeriu o chá foi por ocasião do Ano-Novo. Nesse período, conforme afirmou à polícia, Cadu já estava traficando maconha com o propósito de juntar dinheiro e comprar, por 1 900 reais, a arma com que matou suas vítimas. O propósito seria obrigar o cartunista e líder religioso a dizer a sua família que seu irmão mais novo, Carlos Augusto, seria a reencarnação de Jesus Cristo. A mãe de Cadu, Valéria Sundfeld Nunes, mora sozinha no bairro do Pacaembu, na zona oeste de São Paulo, mas é assistida de perto pelos pais, que a visitam duas vezes por dia. Ela trabalha em uma ótica, mas está há três meses afastada, segundo o patrão, por problemas de saúde. O avô de Cadu conta que ela reagiu à notícia da prisão do filho com apatia: "Parecia que haviam dito que ele tinha ido ao supermercado".

Cadu foi preso na noite de domingo em Foz do Iguaçu (PR), depois de tentar atravessar a fronteira para o Paraguai, na Ponte da Amizade. Num Fiesta preto que havia roubado em São Paulo, disparou cerca de quinze tiros pelo para-brisa do carro em movimento contra os policiais federais que quiseram impedi-lo. Feriu um deles no braço e só parou do lado paraguaio da ponte ao ver que sua passagem estava trancada por outra barreira montada pelo país vizinho. Nesse momento, sem que ninguém lhe perguntasse, saiu do carro com os olhos esbugalhados, bradando: "Sou o Cadu. Fui eu que matei o Glauco". Apesar da confissão, o crime ainda guarda pontos obscuros. O primeiro diz respeito ao papel de Felipe Iasi, o amigo que teria sido coagido a levar Cadu ao Céu de Maria na noite do assassinato. Por meio do rastreador instalado no carro do rapaz pela companhia de seguros, a polícia reconstituiu o trajeto que Iasi percorreu depois de deixar a casa de Glauco. A análise inicial mostrou que o itinerário de Iasi coincide, ao menos nos primeiros 8 quilômetros, com aquele percorrido por Cadu e revelado por meio do sinal do seu celular. Isso indicaria a possibilidade de Iasi ter dado cobertura ao amigo na fuga. Há ainda a possibilidade de Cadu ter omitido outra informação: em depoimento, ele diz que roubou o Fiesta no domingo de manhã e seguiu viagem. O rastreamento do veículo indica, porém, que, às 13 horas do domingo, o carro encontrava-se no Parque do Ibirapuera. A polícia vai investigar o que Cadu pode ter ido fazer lá. Por fim, há que esclarecer por que motivos o advogado e amigo da família de Glauco, Ricardo Handro, mentiu a respeito das circunstâncias em que se deu o crime. Ele chegou a dar detalhes à imprensa do que teria sido uma tentativa de sequestro seguida de homicídio. Sua versão só mudou quando se tornou insustentável diante dos fatos revelados pela polícia – entre eles o de que o assassino era conhecido das vítimas e frequentador da igreja Céu de Maria. Ele se defende dizendo que não havia falado com a mulher de Glauco quando divulgou sua falsa versão. A polícia considera o argumento pouco plausível.

mistura As origens da seita Santo Daime estão ligadas à descoberta, pelos seringueiros do Acre, da ayahuasca, como os índios que viviam na Floresta Amazônica no século XIX chamavam o chá. Um dos primeiros a consumir a bebida, o seringueiro Raimundo Irineu Serra teria tido uma visão de Nossa Senhora, na qual ela ordenava que ele passasse a chamar o chá de santo-daime (a palavra viria da exortação "dai-me luz") e criasse uma doutrina em torno dele. O ritual criado por Irineu e replicado em todo o país se desenrola da seguinte forma: o interessado em provar da ayahuasca passa por uma breve entrevista para que os "fardados", os daimistas graduados, questionem suas motivações. Apenas em algumas igrejas se pergunta ao interessado se ele tem problemas psíquicos. Uma vez aceito, o calouro daimista pode participar do culto. Os participantes se sentam formando um círculo, os homens separados das mulheres. Cantam hinos de letra singela e repetitiva, que misturam referências cristãs e espíritas. Depois de algumas músicas, chega o momento do primeiro chá. As pessoas se organizam em fila e tomam meio copo do alucinógeno. Em geral, isso se repete quatro vezes. O culto pode durar até doze horas. Só recebem autorização para uma saída rápida do salão os que precisam vomitar, ocorrência que costuma afetar os daimistas de primeira viagem. Hoje, a seita tem mais de 100 igrejas em todo o país. Só a Céu de Maria tem 11 000 adeptos que tomam regularmente a DMT.

Na semana passada, uma entidade da Bahia chamada Associação Brasileira de Estudos Sociais do Uso de Psicoativos entrou com uma petição no Supremo Tribunal Federal pedindo a liberação da maconha "para uso terapêutico e religioso". Caso a petição seja aceita, são grandes as chances de outras drogas entrarem para o rol de "sagradas". Tolerância em excesso, combinada com negligência na mesma medida e uma boa dose de vulnerabilidade, física ou emocional das partes envolvidas: eis uma boa receita para construir uma tragédia.

“Ele só falava de igreja”

O comerciante Carlos Grecchi, pai de Carlos Eduardo, o assassino confesso de Glauco e Raoni, atribui o agravamento do estado psíquico de seu filho ao consumo do santo-daime. Na última quinta-feira, Grecchi, que vive em Goiás, falou a um grupo de jornalistas no escritório de seu advogado, em São Paulo.

DAIME E ESQUIZOFRENIA
"Para mim, o chá que Carlos Eduardo tomava no Céu de Maria foi o fator desencadeante de um surto psicótico – que, rezo a Deus, não se transformará numa esquizofrenia profunda. Eu sei como é um surto psicótico, porque convivi com a mãe dele, que tem esquizofrenia. O exame toxicológico feito nele deu positivo para maconha. Vocês acham que alguém que fuma maconha teria ficado daquele jeito? Agora, na Polícia Federal, ele não está usando drogas e continua alterado. Que droga teria um efeito tão prolongado?"

A FAMÍLIA "ACHOU LEGAL"
"Quando meu filho contou que estava frequentando a igreja, a família até achou legal. Mas, pouco tempo depois, ele começou a querer doutrinar os amigos. Só falava da igreja, chegou a ponto de rezar para as plantas, falando que elas eram encarnação de Jesus... Eu falei que ia ter de interná-lo. Ele se ajoelhou e pediu pelo amor de Deus para não interná-lo, porque não queria ficar igual à mãe"

ELE TAMBÉM EXPERIMENTOU
"No ano em que ele passou a frequentar a igreja, eu fui até lá e tomei o chá para saber o que meu filho estava tomando. É claramente alucinógeno. Você fica viajando, fora da realidade"

UM PEDIDO À IGREJA
"Tentei convencê-lo a não ir mais ao Céu de Maria. Em 2007, fui até lá pedir pessoalmente para que não o deixassem mais tomar o chá. O Glauco disse que não podia fechar as portas para ninguém. Minha mãe, que tem 80 anos, também foi reclamar, mas ofereceram o chá para ela"

O ÚLTIMO CHÁ
"No réveillon, meu filho foi até o Céu de Maria. Ele me ligou quando tentava voltar para casa, dizendo que estava morrendo. Eu o encontrei num estado lamentável, dentro do carro, em um barranco. Ele estava tremendo, suado, e havia urinado e defecado nas calças. Segurava o celular. Eu tinha ligado umas vinte vezes, e ele não conseguia atender. Levei-o para casa, e ele disse que havia exagerado um pouco no tal do chá"

> Notícias sobre o Santo Daime, o chá de ayahuasca.

Comentários

  1. Depois de ler as todos as reportagens, depoimentos,conclusões acerca dos efeitos do daime,concluo que este chá está sendo usado como droga em todas as "igrejas". Não existe responsabiliade por parte de quem quer que seja, não existe critério, não existe fiscalização, não existe respeito.
    Este país é uma baderna instalada.
    Pelo que entendi, não sometne o Glauco, assim como o linhares,são rivais religiosos, sendo que este linhares é um bandido esquizofrenico e megalomaniaco á ponto de também se achar um "deus", no caso mais que um simples jesus cristo.
    Linhares quer se parecer santo quando não pasa de um suspeito de varios crimes, além de ser um fornecedor de daime em larga escala. O daime do Glauco faz a pessoa cometer suicidio o do linhares manda matar. Que diabos tem essa bebida? Agora este demente do linhares quer se passar pelo unico ser capaz de proibir a chá1 Será que ele está sob o efeito do chá?, até ,porque até onde sabemos ele não é autoridade constituida de nenhuma forma. Será que neste país se permite que criminosos legislem? Se não, como ele poderia faze-lo em proibir o daime?
    Chega de drogas neste mundo! ainda mais legalizada para uma mentira religiosa.

    ResponderExcluir
  2. Pelo que parece você não entendeu nada sobre a doutrina do daime, não adianta você chegar na igreja pedir para tomar Daime e achar que a Luz divina vai alcançar sem exigir de você um mínimo de comprometimento com a Fé. A fé é a palavra principal dentro de qualquer religião, o respeito no qual você cita não é alcançado pelo mesmo a partir do momento em que nega o espaço e as curas alcançadas pela santa doutrina que através de muito trabalho se alcança um conhecimento real da vida deixano de lado insignificâncias mundanas no qual o mundo vive hoje!
    Espero que o respeito seja mantido,apenas concordo que pessoas com disturbio psiquiátrico não devem mesmo sem envolver com substâncias psicoativas o resto é só preciso calma e amor para enxergar a verdade.

    ResponderExcluir
  3. Veja: a imprensa alucinada.

    ResponderExcluir
  4. Pode ser que a Veja seja alucinada. Mas sem recorrer ao chá alucinógeno do Daime. (rs)

    ResponderExcluir
  5. O daime não é um alucinógeno e sim um enteógeno. Diferença: na alucinação o sujeito não sabe quem é nem onde está. Tanto é assim, que quando a pessoa surtada entra em um hospital psiquiátrico, as pergunda báscias dos médicos são 'quem é você" e 'onde você está'. A pessoa perde a capacidade de se comunicar. Sob o efeito do daime a pessoa apenas expande a mente, aumenta a inteligência, dá poder de perceber o sentido verdadeiro da existência, dá clarividência. Em nenhum momento a pessoa deixa de saber quem é e onde está e basta abrir os olhos e pode se comunicar normalmente com os outros ao redor. Por isso os cientistas franceses criaram o termo enteógeno. E os franceses são o povo mais racional do mundo.

    ResponderExcluir
  6. Se recorresse ao chá não seria tão leviana, assim como se Pizarro tivesse bebido o vinho das almas não teria assassinado tantas crianças, velhos e mulheres, que nunca inventaram armas, por isso foram massacrados. Viviam em paz com a natureza e com seus semelhantes.

    ResponderExcluir
  7. Cadu sabia muito bem quem era e onde estava. Estava apenas agitado devido às drogas que consumia. As primeiras palavras dele ao ser preso, segundo a própria polícia, foram: " Sou o Cadu" "Eu que matei o Glauco".
    Com todo respeito a dor do pai, que está muito abatido, houve negligência e falta de firmesa de sua parte em relaçao ao estado mental do filho. Glauco não pode mais se defender mas o que a esposa disse é que ele suspendeu o rapaz dos trabalhos da igreja e sugeriu a ele e ao pai que se tratasse. É psicologicamente mais fácil encontrar um bode expiatório do que fazer um exame de consciência. E com a imprensa sensacionalista e os interesses econômicos que giram em torno da bebida dando corda...
    É a palavra de um pai ausente e da esposa de um homem que recebeu condolências até do presidente da república e que tinha uma família fundamentada na Sagrada Família.

    ResponderExcluir
  8. LEU A VEJA ???
    O PROBLEMA É SEU

    ResponderExcluir
  9. É engraçado isso de demonizar a DMT, já que se trata de uma molécula que TODOS nós temos dentro de nossos cérebros, ou seja, se é realmente uma droga é uma droga produzida dentro de nós mesmos ainda no ventre materno. Imaginem a cena: policiais com luvas de borracha e bisturí abrindo crânios e "apreendendo" DMT direto da fonte! (rrrsss)

    ResponderExcluir
  10. http://www.ceunossasenhoradaconceicao.com.br/downloads/livros/51-santo-daime-revelado.html
    A verdade por trás do Santo Daime que inclusive presenciei!
    A realidade de usuários de drogas!
    http://www.rcespiritismo.com.br/index.php?Itemid=25&id=43&option=com_content&task=view

    ResponderExcluir
  11. Soy Daimista y además profesor de Física Cuántica, llevo mas de 4 años bebiendo esta sagrada planta y lo único que puede decir es que he podido comprender que existen fuerzas superiores y gracias a esta bebida humildemente el ser humano se puede conectar con ellas, con el fin de agradecer y seguir una disciplina de vida.VIVA SANTO DAIME VIVA LA VIRGEN DE LA CONCEPCIÓN.

    ResponderExcluir
  12. Esse texto ficou simplesmente uma bosta, sou Daimista e só faço rir com a ignorância das pessoas, torço de verdade para que elas achem a luz e a verdade. Um abraço!

    ResponderExcluir
  13. Nossa quanta gente desinformada hahahahaha. Ignorância ou prepotência? Acho que é um pouco dos dois. Para os metidos a sabichões, solto um desafio. Compare o índice de criminalidade de frequentadores de igrejas do Santo Daime com a dos frequentadores das igrejas convencionais, como a católica, as pentecostais, as adventistas.....Pasmem, frequentadores de igrejas comuns tem uma maior ocorrência de assassinatos.

    É muita ignorância considerar que menos de 10 casos conhecidos de agressões relacionadas ao uso da ahayasca, em 10.000 anos de uso da bebida, podem tipificar uma influência, sendo esta bebida já utilizada por mais de 1.000.000 de pessoas em todo o mundo.

    Pode ser burrice uma conclusão idiota destas? Claro que não. Vem junto carregada de intolerância, ignorância e uma boa dose de estupidez.

    E cientistas no mundo todo estudam isso a décadas, e concordam (os que estudam) que o uso adequado leva a uma adequação social do indivíduo...
    Evidências de eficácia no tratamento de dependência de drogas e alcoolismo. Aliás, muitos aí que criticam, veem os filhos tomando álcool e acham até legal. Sendo o álcool um dos maiores motivadores de violência doméstica, assassinatos e outros crimes em todo o mundo (muitos consideram o maior motivador)

    O autor do artigo, bem malandro, não mostra estudos relacionados à bebida com conclusões contrárias à aquela que ele expõe. Porque será?

    Sociedade hipócrita. Gente estúpida!

    ResponderExcluir

Postar um comentário