Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Lula autorizou montagem de dossiê (Correio Braziliense)

Cúpula do Planalto pretendia usar dados sigilosos sobre gastos do governo FHC como arma na guerra fria dos cartões corporativos

por Daniel Pereira e Gustavo Krieger:

A blindagem do governo à ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, tem razões que vão muito além da própria Dilma. A montagem de um dossiê, ou “banco de dados” como prefere o governo, com gastos da Presidência da República na gestão do tucano Fernando Henrique Cardoso é uma operação maior que a Casa Civil. Foi decidida pela coordenação política do governo, com conhecimento do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados sobre despesas da gestão FHC foram pensados como a principal munição governista na guerra em torno dos cartões corporativos. Uma espécie de bomba atômica. A idéia nunca foi apresentá-los publicamente, mas usá-los para intimidar a oposição e impedir que PSDB e DEM investigassem as contas do Palácio do Planalto no governo do PT.

O dossiê quebra um pacto fechado pessoalmente entre Lula e Fernando Henrique ainda na transição de 2002. Pelo acordo, a figura dos dois presidentes e suas famílias seriam poupados no jogo de denúncias que acompanha tradicionalmente a disputa política no Brasil. Mas, desde o início, o caso dos cartões irritou pessoalmente Lula.

O presidente sentiu-se invadido com as reportagens que detalharam gastos de seguranças da Presidência, como a compra de equipamentos de ginástica. A gota d’água foi a revelação de que um segurança pessoal de sua filha Lurian Cordeiro gastou quase R$ 55 mil com cartão de crédito corporativo do governo federal. O dinheiro foi usado em lojas de autopeças, materiais de construção, supermercados, livrarias e postos de combustível.

A oposição passou a insinuar que os cartões dos funcionários na verdade bancariam contas pessoais da filha do presidente. “Me parece que o uso do cartão corporativo se transformou numa espécie de mensalinho para alguns privilegiados do governo. Eu já havia dito que o caso da ministra Matilde Ribeiro (Igualdade Racial) era só a ponta do iceberg”, disse José Agripino Maia (RN), líder do DEM no Senado.

Uma das coisas capazes de tirar Lula do sério é quando a oposição procura arrastar os filhos dele para a briga política. O presidente exigiu que o governo contra-atacasse. A declaração de Agripino foi dada no dia 4 de fevereiro. No dia 8, aconteceu a primeira reunião na Casa Civil sobre o dossiê entre funcionários da Casa Civil. Três dias depois, o assunto foi discutido na coordenação política do governo.

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