Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Decisão da Justiça faz jornal de SP pôr tarja preta em foto de político (Folha)

DA AGÊNCIA FOLHA

Um jornal do interior de São Paulo passou a publicar tarjas pretas em fotos de políticos e a omitir os nomes deles depois de ser proibido pela Justiça de divulgar notícias relacionando obras ao prefeito e a vereadores.

O Ministério Público em Águas de Lindóia (160 km da capital) considerou que a "Tribuna das Águas" promovia o prefeito e outros políticos em suas reportagens e ingressou com uma ação civil pública. Uma liminar foi concedida há duas semanas determinando o fim de notícias relacionadas a serviços e obras "com nomes e imagens de agentes públicos".

A direção do jornal, que circula em nove cidades com 5.000 exemplares por semana, e a ANJ (Associação Nacional dos Jornais) classificam a decisão como censura.
Para o promotor Rafael Beluci, que iniciou a ação, o jornal, em vez de publicar uma notícia dizendo "Prefeito entrega duas ambulâncias", deve escrever "Prefeitura entrega duas ambulâncias" para não promover o político. Ele diz que havia nas reportagens uma vinculação "escrachada" entre a imagem do prefeito e as obras realizadas.

Com a decisão, o jornal passou a publicar fotografias com tarjas pretas e apenas as iniciais do prefeito e de vereadores nas matérias. "Alguns reclamaram e falaram que parecem bandidos nas fotos", diz a diretora do jornal, Eliane do Prado.

Ela afirma que não tem nenhuma ligação com a prefeitura e que apenas costuma utilizar informações e fotos divulgadas pela área de comunicação da administração do município. O jornal recorre da decisão.

A ANJ, em nota, disse que o Judiciário "exerce o papel de censor" no caso e "desrespeita a Constituição".

Procurada pela reportagem, a juíza que concedeu a liminar, Fernanda Benevides Dias, não quis comentar o assunto. (FELIPE BÄCHTOLD)

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