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Mostrando postagens de março 14, 2010

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Santo Daime: a alucinação assassina

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por Kalleo Coura e Renata Betti, de Veja No universo das tragédias, há as do tipo previsível e as que fulminam suas vítimas com a imprevisibilidade de um raio. O assassinato do cartunista Glauco Vilas Boas, de 53 anos, e de seu filho Raoni Ornellas Vilas Boas, de 25 anos, cometido por Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, certamente não pertence à primeira categoria. Cadu, como é conhecido o criminoso confesso, nasceu em uma família de classe média alta de São Paulo e estudou nas melhores escolas da capital paulista. Morava em bairro nobre, frequentava os bares da moda, ia a baladas de black music e, segundo a família, nunca havia demonstrado comportamento violento. Os avós, com quem ele morava, sabiam que o neto usava maconha ("Como fazem hoje em dia 90% dos jovens", disse Carlos Nunes Filho, o avô) e, embora lamentassem o fato de ele ter começado três faculdades sem terminar nenhuma (direito, artes visuais e gastronomia), não viam nisso mais do que uma indecisão em relação ao

O direito ao suícido assistido

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por Luciana Coelho , de Genebra, para a Folha Suco de maçã, pede Craig Ewert, para amenizar o gosto dos barbitúricos que começa a tomar por um canudinho. Suas mãos não se movem mais, tolhidas pela doença neurodegenerativa. Ele precisa que alguém lhe sirva. Mas sua voz é clara, e ele consegue engolir a solução de pentobarbital sódico. O quarto de decoração simples, algo melancólica, e a paisagem tacanha nada lembram o chalé à beira do lago escolhido pelo personagem de Rémy Girard para morrer no delicado "As Invasões Bárbaras", filme de Denys Arcand (2003). Deitado na cama enquanto a mulher, Mary, acaricia seus pés, Ewert escolheu estar ali. Escolheu morrer e, ativista até o minuto final, expor sua decisão ao diretor John Zaritsky. Os últimos dias do professor americano de 59 anos viraram o documentário "The Suicide Tourist" (O Turista Suicida), sobre o suicídio assistido. O ano em que Ewert morreu, 2006, foi o ano em que a associação suíça Dignitas mais