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Mostrando postagens de abril 5, 2009

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Desprezo da sociedade pelos travestis não tem comparação, diz Drauzio Varella

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por Drauzio Varella , para a Folha de S.Paulo De todas as discriminações sociais, a mais pérfida é a dirigida contra os travestis. Se fosse possível juntar os preconceitos manifestados contra negros, índios, pobres, homossexuais, garotas de programa, mendigos, gordos, anões, judeus, muçulmanos, orientais e outras minorias que a imaginação mais tacanha fosse capaz de repudiar, a somatória não resvalaria os pés do desprezo virulento que a sociedade manifesta pelos travestis. Quem são esses jovens travestidos de mulheres fatais, que expõem o corpo com ousadia nas esquinas da noite e na beira das estradas? Apesar da diversidade que os distingue, todos têm em comum a origem: são filhos das camadas mais pobres da população. A homossexualidade é tão velha quanto a humanidade, sempre existiu uma minoria de homens e mulheres homossexuais em qualquer classe social; caracteristicamente, no entanto, travestis só aparecem nas famílias humildes. Na infância, foram meninos com jeito afem

‘A causa da crise na igreja é a infidelidade ao Vaticano II e o medo das reformas'

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dO IHU Online Cerca de 300 teólogos e responsáveis de comunidades de base (dentre eles, Juan José Tamayo , Imanol Zubero , Evaristo Villar , Juan Masiá e Juan Antonio Estrada ) assinaram um documento intitulado "Frente à crise eclesial" , em que constatam a "perda de credibilidade da instituição eclesial", cuja "causa principal é a infidelidade do Vaticano II e o medo frente às reformas que ele exigia da Igreja". A reportagem é do sítio Religión Digital , 08-04-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto . Eles exigem "a urgente reforma do entorno papal", denunciam a "incapacidade para escutar" da hierarquia e a "dupla atitude de mão estendida a posturas muito próximas da extrema direita autoritária (mesmo que sejam infiéis ao evangelho e inclusive atéias) e de golpes sem misericórdia contra todas as posturas afins à liberdade evangélica". Eis o documento. Frente à crise eclesial Somos conscientes de que este escr

Chimpanzé fêmea se prostitui em troca carne

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Do Independent Cientistas descobriram que trocar carne por sexo faz parte da vida social de um grupo de chimpanzés selvagens na floresta Taï, na Costa do Marfim. A venezuelana Cristina Gomes, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolutiva, em Leipzig, Alemanha, explica que as fêmeas de chimpanzé, com dificuldades para conseguir carne sem ajuda, recorrem a essa forma primitiva de prostituição para aumentar a sua ingestão de calorias sem o risco associado à caça. No estudo, publicado na revista "PLoS One", os cientistas explicam que, apesar de a promiscuidade ser uma característica tanto dos machos quanto das fêmeas de chimpanzé, eles conseguem copular mais se aceitarem compartilhar a carne com o sexo oposto. A descoberta favorece a hipótese de que essa tendência também existia em sociedades humanas primitivas. Segundo os antropólogos, a troca de carne por sexo fazia com que os melhores caçadores tivessem mais parceiras. > Cães e gatos melhoram de vida e mudam

Plataforma de gelo 8 vezes maior que a cidade de SP se descola da Antártida

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Da Folha de S.Paulo Foi a crônica de uma morte anunciada. Um satélite europeu flagrou no fim de semana o rompimento da ponte de gelo que prendia uma plataforma de gelo no oeste da Antártida. Agora é uma questão de tempo até que essa estrutura, a plataforma Wilkins, oito vezes maior que a cidade de São Paulo, termine de se esfacelar. Cortesia do aquecimento global. O colapso vinha sendo monitorado em tempo real pelo satélite Envisat, da Agência Espacial Europeia, nas últimas semanas. A ponte de gelo, de 40 km de extensão por até 2,5 km de largura, se esfacelou entre sábado e domingo. "Do dia para a noite a região explodiu com icebergs", disse o glaciologista David Vaughan, do Serviço Antártico britânico, à rede BBC. Vaughan e seus colegas acreditavam que esse língua de gelo, que ligava a plataforma à ilha Charcot, fosse a única coisa impedindo a Wilkins de colapsar. No ano passado, os britânicos descobriram que a plataforma já havia perdido cerca de 15% de seus 16.

13% dos brasileiros são obesos, diz Ministério da Saúde

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  Da Folha Embora o sedentarismo no Brasil tenha diminuído entre 2006 e 2008, a proporção de obesos no país continua crescendo. Essa é uma das principais conclusões de pesquisa do Ministério da Saúde feita por telefone em 27 capitais. Para chegar aos resultados, foi calculado o IMC (Índice de Massa Corporal) dos entrevistados, que é o resultado da divisão do peso pela altura elevada ao quadrado. Considera-se que quem tem um índice maior do que 25 tem excesso de peso, e quem está acima de 30 é obeso. O levantamento constatou que 43,3% dos moradores das capitais têm excesso de peso. Dentro desse percentual, estão os 13% de obesos, que, três anos antes, representavam 11,4% da população. Porto Alegre é a capital brasileira com mais pessoas nessa situação. A pesquisa do ministério ouviu 54 mil pessoas. Foram feitos cálculos para que não fossem distorcidas as estimativas em capitais com baixa cobertura de telefonia fixa, mas a pasta não descarta que parte dos habitantes dessa

‘Não conheço ninguém que tenha matado em nome do ateísmo’

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por Emília Caetano , do site português Visão Michel Onfray é um dos mais lidos filósofos franceses da atualidade, sobretudo desde que, em 2005, lançou o Tratado de Ateologia. Criou em Caen e também em Argentan, onde nasceu, há 50 anos, “universidades populares” gratuitas. As suas aulas sobre uma contra-história da Filosofia ou “a filosofia esquecida” têm grande audiência. A entrevista Visão: O que o levou a escrever um Tratado de Ateologia? Onfray: O ateísmo foi, durante muito tempo, uma espécie de evidência. Toda a gente era ateia. Até o Antigo Testamento e o Corão criarem normas a que era preciso obedecer, havia uma espécie de ateísmo partilhado por todos. E o filósofo Gilles Deleuze lançou o conceito de um ateísmo tranquilo. Ora, a queda das ideologias fez com que muita gente se reencontrasse no religioso. E entre o cristianismo de Bush ou o islão de Bin Laden eu não quero nenhum. Não entro na lógica dessa dicotomia que nos propõem: ou um ou o outro. Mas, assim como hou

Na ditadura, grupo de Dilma planejava sequestrar Delfim

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Ex-integrante da cúpula da organização terrorista dá detalhes do plano, do qual a ministra declara jamais ter tido conhecimento. Delfim confirma localização de sítio mostrado em um mapa, apreendido durante a ditadura, que indicava onde o sequestro seria realizado. por Fernanda Odilla , da Folha Luiza, 22, abandonou a faculdade de economia e agora sabe montar e desmontar um fuzil de olhos fechados. Na clandestinidade, seu grupo planeja uma das ações ousadas da luta armada em 1969 contra a ditadura militar: o sequestro de Delfim Netto, símbolo do milagre econômico e civil mais poderoso do governo federal. Quarenta anos depois, o antigo alvo é agora aliado de Luiza, aliás Dilma Rousseff (foto), na empreitada que tenta fazer da ex-guerrilheira, também conhecida à época como Estella, Wanda, Marina e Patrícia, a sucessora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ambicioso sequestro era uma espécie de "lenda urbana" entre poucos militantes de esquerda nos anos 70. Sem me