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Mostrando postagens de agosto 3, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

imigrantes recorrem ao bisturi para limar traços étnicos

Descendentes de indígenas da América Latina radicados na Europa, chineses e japoneses residentes na Austrália, recorrem à correção cirúrgica para diminuir traços étnicos. A motivação é aproximar-se do cânon de beleza ocidental. Segue o artigo de Jaime Prats publicado no El País , 04-08-2008. A tradução é do Cepat . Orly Cuzco , de 28 anos, não gosta do seu nariz. “Me marcava muito os traços incas”. Por isso, este equatoriano de Guayaquil que mora em Madri não duvidou em destinar os 4.200 euros que economizou para passar pela sala de cirurgia e assim “chamar menos a atenção” na rua. Está encantado com o resultado. “Ficou muito bem”, comenta Cuzco , que, com a boca pequena, cita entre os motivos da cirurgia a que se submeteu há quatro meses um ligeiro deslocamento do septo nasal. A forma do nariz é um dos traços que mais pistas dá da origem étnica de uma pessoa. Por essa razão, a rinoplastia se converteu na intervenção estrela entre os imigrantes – a maioria sul-americanos – que, cad

A revolta das algemas

Por André Petry, de Veja: É cômico que no país da impunidade as algemas se tornem assunto nacional. Mas é praxe. Sempre que um tubarão aparece de argola no pulso, o coro de indignados se levanta. Em fevereiro de 2002, quando Jader Barbalho surgiu na televisão algemado em decorrência de algum desfalque antigo ou recente, ouviu-se o mesmo barulho: as algemas estavam ali para fins de espetáculo e humilhação. Agora, desde o mês passado, com excelsas figuras do tubaronato na rede, o assunto voltou ao ar. A polícia algemou o banqueiro Daniel Dantas, o ex-prefeito Celso Pitta e o especulador Naji Nahas, e tudo isso apenas para promover "a espetacularização das prisões", como definiu Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal. Na semana passada, o STF acabou com a marola e decidiu que as algemas, daqui para a frente, só serão usadas em casos de "evidente perigo de fuga ou agressão". O coro dos indignados e a decisão do STF são louváveis. As algemas foram cr

Políticos corruptos tentam se reeleger mais do que os honestos

Em meio às discussões sobre a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) que liberou os chamados “fichas-sujas” para concorrerem às eleições, três pesquisadores brasileiros se uniram para afirmar que as eleições fomentam a corrupção no Brasil. Segundo eles, um segundo mandado significa proteção contra futuras sanções. Outra constatação é de que a crença de que não serão apanhados por fraudes no serviço público e os altos valores arrematados atraem os políticos brasileiros à corrupção. Após serem seduzidos pelos prazeres da ilegalidade, estes precisam reeleger-se para evitar punições mais severas. Com a reeleição, os políticos podem responder as acusações penais valendo-se de mecanismos como, por exemplo, o foro privilegiado, além de outros instrumentos que os beneficiam. Desta forma, os políticos utilizam práticas corruptas em prol de causas eleitorais. Outra descoberta é que os prefeitos em seus primeiros mandatos estão mais propensos a cometer irregularidades do que no segundo ma

"A condenação do homicídio é uma invenção cristã"

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O jornal francês La Croix , publica uma série de reportagens sobre os dez mandamentos. Comentando o quinto mandamento, "Não matarás", o jornal, no dia 01-08-2008, entrevistou René Girard (1), da Academie Française. Eis a entrevista. Que sentido você  dá ao mandamento “Não matar”? As religiões arcaicas fundavam-se sobre o apelo ao homicídio e aos sacrifícios rituais para resolver o problema da violência, restabelecendo a unidade da comunidade contra uma vítima. É o que chamei de o fenômeno do bode expiatório. Quando este homicídio ocorre, a vítima adquire um prestígio considerável, os bodes expiatórios são divinizados por causa de sua virtude reconciliadora. As religiões arcaicas são fundadas sobre a ilusão de que aqueles bodes expiatórios são deuses porque estabelecem certa paz entre os homens. É esta paz que se renova imolando vítimas humanas ou animais deliberadamente escolhidos para este fim. O mandamento da Bíblia rompe categoricamente com esta prática. O cristian