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Mostrando postagens de janeiro 27, 2008

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

'Quem inaugurou a Operação Condor foi o Brasil'

Fonte: site do Instituto Humanitas Unisinos . Depois de a Justiça da Itália determinar a prisão preventiva de 146 pessoas da América Latina, incluindo 13 brasileiros, em função do desaparecimento de dois italianos em 1980, durante a ditadura militar, a discussão sobre a existência da Operação Condor voltou à tona. Por mais que o governo não oficialize, as provas estão aí: o Brasil não apenas participou, mas foi quem coordenou a atividade. Além disso, uma das grandes lutas é para que o Brasil abra os arquivos da ditadura, pois todos os países que passaram por esse período político já o fizeram. Para Jair Krischke, ativista dos direitos humanos, “quem inaugurou a Operação Condor, quando sequer havia esse nome, foi o Brasil”. Em entrevista à IHU On-Line, concedida por telefone, Krischke falou sobre o desenrolar desse processo movido pela Itália, sobre os arquivos que continuam fechados, a influência dos Estados Unidos em relação à Operação Condor e sobre os direitos humanos no Brasil.

Neiva Moreira: Jango estava em listas da Condor (do Terra Magazine)

Claudio Leal Em entrevista a Terra Magazine, o ex-exilado político e ex-deputado federal Neiva Moreira, 90 anos, rememora seu primeiro contato com a Operação Condor e oferece um testemunho: o nome do ex-presidente brasileiro João Goulart, deposto em 1964, estava em uma lista de inimigos das ditaduras sul-americanas a serem assassinados. Ele conheceu a relação através de um diplomata hispano-americano, na Argentina. - Circulava profusamente essa relação onde constavam dois senadores do Uruguai e militares bolivianos e brasileiros democratas e opostos às ditaduras, assassinados depois. (...) O que se pode afirmar, porque se tornou público, é que o nome de João Goulart freqüentava aquela lista sinistra - afirma Neiva Moreira. A morte de João Goulart, no exílio argentino, em 1976, saiu do campo das teorias conspiratórias e ganhou este mês a esfera jurídica. Baseada no depoimento do ex-agente da inteligência do governo do Uruguai Mario Neira Barreiro - preso no Rio Grande do Sul por

Goulart foi morto a pedido do Brasil, diz ex-agente uruguaio (Folha)

Jango morreu envenenado, afirma Mario Neira Barreiro Sérgio Fleury teria dado a ordem para o assassinato Presidente deposto teria dito aos agentes que sabia da espionagem: "Sei que estão me vigiando, mas não sou inimigo de vocês" SIMONE IGLESIAS DA AGÊNCIA FOLHA, EM PORTO ALEGRE Preso desde 2003 na Penitenciária de Alta Segurança de Charqueadas (RS), o ex-agente do serviço de inteligência do governo uruguaio Mario Neira Barreiro, 54, disse em entrevista exclusiva à Folha que espionou durante quatro anos o presidente João Goulart (1918-1976), o Jango, e que ele foi morto por envenenamento a pedido do governo brasileiro. Jango morreu em 6 de dezembro de 1976, na Argentina, oficialmente de ataque cardíaco. Ele governou o Brasil de 1961 até ser deposto por um golpe militar em 31 de março de 1964, quando foi para o exílio. À Folha Barreiro deu detalhes da operação da qual participou e que teria causado a morte de Jango. Segundo o ex-agente, Jango não morreu de ataque cardíaco, mas