Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Só em eventos, governo já gastou R$ 430 milhões (Estado de S.Paulo)

Análise dos números do Siafi mostra que exposições e festas são as que mais têm crescido

Sérgio Gobetti, BRASÍLIA

O governo federal já gastou R$ 430 milhões com a realização de exposições, congressos, conferências e festas desde o início da administração do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Os dados foram extraídos do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi) e, num momento em que o próprio presidente determinou a racionalização dos gastos, mostram que esse tipo de despesa supérflua é uma das que mais crescem na Esplanada dos Ministérios e nos demais Poderes.

Entre 2001 e 2003, o gasto médio com essa finalidade oscilava em torno de R$ 42 milhões ao ano. Entre 2004 e 2007, a média pulou para R$ 111 milhões anuais. No ano passado, os Ministérios dos Esportes e do Turismo lideraram a gastança com exposições e congressos: R$ 21,6 milhões e R$ 11,8 milhões, respectivamente. Com festividades e homenagens, quem mais gasta é o Ministério da Defesa (R$ 4,7 milhões ao ano), seguido pelo Ministério das Relações Exteriores (R$ 2,2 milhões).

Uma das entidades que mais faturam com a realização de eventos e divulgação do turismo brasileiro é a Federação Brasileira de Convention e Visitors Bureaux.

Essa ONG já recebeu R$ 110 milhões desde o início do governo Lula e está entre as 20 entidades privadas sem fins lucrativos que mais recebem recursos do governo federal, embora não conste da lista investigada pela Corregedoria-Geral da União (CGU).

Até 2002, essa federação quase não recebia recursos da União. Foi no governo Lula, na gestão do ex-ministro Walfrido Mares Guia, que a entidade começou a aparecer com destaque nos extratos do Siafi analisados pelos técnicos da Comissão de Orçamento do Congresso. Hoje, seu faturamento anual com dinheiro federal é do mesmo nível do Serviço Social da Indústria, o Sesi, e se aproxima do das centrais sindicais.

Além dos gastos com festas e congressos, outra despesa supérflua também chama a atenção: são as de “copa e cozinha”.

COPA E COZINHA

Entre compra de materiais e contratação de serviços de garçom, o governo Lula e os chefes dos demais Poderes já gastaram R$ 313 milhões nos últimos cinco anos. A média anual de gasto com “copa e cozinha” era de R$ 30 milhões entre 2001 e 2003 e em 2007 chegou a R$ 88 milhões.

Nessa seara, o Ministério da Saúde é que lidera o ranking da gastança: desembolsou R$ 22,6 milhões no ano passado com a contratação de serviços de copa e cozinha, seguido pelo Ministério da Educação (R$ 5 milhões) e pela Presidência da República (R$ 4,8 milhões).

Nem a Câmara dos Deputados gasta tanto com garçons e comida - R$ 4,6 milhões em 2007, valor igual ao do Ministério Público da União.

Outro sinal de preocupação aparece na evolução dos gastos da União com serviços de apoio administrativo, que passaram de R$ 408 milhões em 2002 para R$ 1,1 bilhão em 2007.

A conta de combustíveis para abastecer os veículos oficiais também cresce velozmente: de R$ 312 milhões em 2002 saltou para R$ 726 milhões em 2007.

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