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Mostrando postagens de dezembro 30, 2007

Enem do servidor federal vai oferecer em 2024 mais de 7 mil vagas

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A partir de 2024 haverá uma prova nacional unificando o processo de seleção de servidores federais, um Enem dos Concursos”, como o objetivo de facilitar o acesso da população às provas, inclusive em cidades do interior. A primeira prova será realizada no dia 24 de fevereiro.  A estimativa de vagas é de mais 7 mil no primeiro ano do concurso, Provas serão simultaneamente em 179 cidades das 5 regiões Cada ministério poderá decidir se vai aderir a esse modelo ou fazer os concursos por conta própria. O exame acontecerá ao mesmo tempo em 179 municípios, sendo 39 na Região Norte, 50 no Nordeste, 18 no Centro-Oeste, 49 no Sudeste e 23 no Sul. Haverá duas provas no mesmo dia. Uma com questões objetivas, comum a todos, e outra com perguntas específicas e dissertativas, divididas por blocos temáticos. Os candidatos para Trabalho e Previdência farão a mesma segunda prova, por exemplo; já os candidatos para Administração e Finanças Públicas, outra. As vagas abrangem os seguintes setores: Administr

Japão mata operário por excesso de trabalho (da Veja de 9 de janeiro de 2008)

Em fevereiro de 2002, o japonês Kenichi Uchino ocupava o cargo de gerente de controle de qualidade numa fábrica de automóveis da Toyota, na província de Aichi, quando caiu fulminado em pleno expediente, às 4 horas da manhã. Tinha apenas 30 anos. A causa da morte foi ataque cardíaco decorrente de excesso de trabalho. Apenas naquele mês ele havia cumprido 106 horas extras. Passara todo o semestre anterior trabalhando, pelo menos, oitenta horas a mais por mês. A maior parte dessas horas extras não era remunerada. A empresa as considerava "trabalho voluntário". Alguns dias antes de morrer, ele disse à mulher, Hiroko: "O momento em que mais me sinto feliz é quando estou dormindo". O caso de Uchino não é um acontecimento isolado no Japão. A morte por sobrecarga de trabalho, um problema reconhecido pelo governo japonês desde a década de 80, é tão comum que há um vocábulo para defini-la: karoshi. A viúva de Uchino passou quase seis anos brigando na Justiça por uma indenizaç

Espanha também vai pedir a extradição de brasileiros da Condor (Folha de 5 de janeiro de 2008)

A lista espanhola contemplará os mesmos 11 nomes citados pela Justiça italiana; o processo será enviado ao Supremo Pedido visa pressionar país a tornar crimes contra direitos humanos imprescritíveis; Carta proíbe que brasileiros natos sejam extraditados IURI DANTAS DA SUCURSAL DE BRASÍLIA O Brasil receberá em breve um pedido da Justiça da Espanha, provavelmente por meio da Interpol, para a extradição de brasileiros envolvidos na Operação Condor, a ação coordenada de Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Paraguai e Uruguai durante a vigência das ditaduras militares dos anos 70. Na prática, o documento espanhol será político e tem objetivo de pressionar o Brasil a tornar imprescritíveis os crimes contra direitos humanos. O ministro da Justiça, Tarso Genro, discutiu o assunto com o juiz espanhol Baltasar Garzón no dia 25 de junho do ano passado. Garzón tornou-se conhecido internacionalmente no processo aberto contra o ditador chileno Augusto Pinochet. Ele também investiga a Operaç

Brasil participou da Condor, diz Passarinho (Da Folha de 4 dejaneiro de 2008)

Ex-ministro do regime militar pondera que país não teria extraditado militantes se soubesse que eles seriam mortos Ele diz que ação da Itália contra militares brasileiros permite que outros países processem esquerdistas que mataram estrangeiros aqui LEANDRO BEGUOCI DA REPORTAGEM LOCAL O coronel reformado do Exército Jarbas Passarinho, 87, foi ministro de três dos cinco generais que governaram o país durante o regime militar (1964-1985). No final da década de 70, quando era senador, foi líder do governo João Baptista Figueiredo na Casa. Foi nessa época, diz ele, que soube da existência da Operação Condor. Segundo Passarinho, a participação do Brasil foi muito limitada. "Nós prendíamos e mandávamos de volta", afirma. "Se soubesse que, mandando para a Argentina, a pessoa ia ser morta, tenho a convicção de que o governo não mandaria." O ex-ministro diz ainda que a decisão da Justiça italiana de solicitar a prisão de brasileiros pela morte de cidadãos italian

Dirceu acusa PT gaúcho de construir sede com caixa 2 (Do Estadão de 4 de janeiro de 2008)

por Clarissa Oliveira O ex-ministro da Casa Civil e deputado cassado José Dirceu afirmou em entrevista à revista Piauí deste mês que recursos de caixa 2 financiaram a construção da sede do PT em Porto Alegre, um dos principais redutos da sigla. A revelação foi feita em meio a uma bateria de ataques aos também petistas Raul Pont, ex-prefeito de Porto Alegre, e Olívio Dutra, presidente do partido no Estado. “Ele fica falando que o partido não precisa de coligação... Tenha paciência”, disse Dirceu sobre Pont, segundo a revista. “O que fizemos por esse pessoal não é brincadeira. E eles não ajudam em nada, só nos dão pau.” Dirceu disse que a sede de Porto Alegre “foi feita só com dinheiro de caixa 2”. “Era com mala de dinheiro.” Dirceu lembrou que seu grupo no PT se manteve ao lado de Olívio, quando a denúncia atingiu seu governo. “A gente estava com eles, não os abandonamos em nenhum minuto.” Hoje no PSOL, a ex-petista Heloísa Helena também foi alvo. “Ela votou contra a cassação do Luiz Es